sábado, abril 30, 2005

comics



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não não e não nakupenda

É lamechas mas vi e achei piada... eheheh.

Como dizer “amo-te” em várias línguas
Albanês
Te Dua
Alemão
Ich liebe Dich
Árabe
Ana Ahebak (a um homem)
Árabe
Ana Ahebek (a uma mulher)
Bengali
Ami tomake bhalobashi
Berbere
Lakh tirikh
Bósnio
Volim te
Búlgaro
Obicham te
Checo
Miluji te
Chinês (cantonês)
Ngo Oi Lei
Chinês (mandarin)
Wo ie ni
Croata
Volim te
Dinamarquês
Jeg elsker dig
Espanhol
Te Amo
Estónio
Mina armastan sind
Filipino
Iniibig ako
Finlandês
Mina rakastan sinua
Flamengo
Ik zie u graag
Francês
Je t’aime
Gaélico
Tha gradh agam ort
Grego
S’ agapo
Havaiano
Aloha I’a au oe
Holandês
Ik hou van jou
Húngaro
Szeretlek
Italiano
Ti amo
Islandês
Ég elska thig
Maltês
Inhobbok
Norueguês
Jeg elsker deg
Romeno
Te Ador
Russo
Ya vas lyublyu
Sueco
Jag älskar dig
Swahili
Nakupenda
Taitiano
Ua here vau Ia oe
Turco
Seni seviyorum
Zulu
Mena tanda wena

sexta-feira, abril 29, 2005

on the verge of spontaneous combustion



Existem muitas vidas espalhadas pelo mundo. Biliões e biliões delas. Engraçado como olhamos para as vidas de pessoas com muito sucesso, com fãs e conhecidas pelo mundo fora com a perspectiva: eles são mesmo felizes. Mesmo aqueles que não têm vidas muitos instáveis e não são alvo do assédio dos pappazzis têm uma felicidade talvez não muito diferente da dos comuns dos mortais. Constituida por pequenos momentos que não assim tão fantásticos quanto isso... Surgiu-me esta ideia depois de ouvir um post de audioblog no blogue do actor e realizador David Duchovny. Que, por acaso, é muito bom mesmo. Tenho dito, nem sempre bem, mas já disse...

sexta-feira, abril 15, 2005

spread the love vibration


No leitor de cd´s está: Josh Rouse.

A minha nova descoberta, graças à prenda dos meus primos. O album chama-se 1972.
Um nome sugestivo e que apetece.
The Smooth Sounds of Josh Rouse. São de factos sons suaves que nos balenciam o corpo perante um ritmo cadente e agradável, sem ser exuberante.
Batidas fortes mas que não perturbam as letras bem estruturadas, que facilmente ficam no ouvido e que falam dos assuntos mais comuns. A alegria, o amor. Sentimentos Sunshine (o nome de uma das músicas). Engraçado como não parece um autor típico norte-americano mas é bem enraizado nas cultura americana que o rodeia. Fruto de uma cidade pequena e pouco exuberante. Ele também é assim. O CD inclui um DVD que é o reflexo de Josh Rouse. Muito terra a terra e simples. Mais anti vedeta ainda do que David Fonseca - que pode autodenominar-se disso mas tem traços de vedeta. O album traz magia e alegria aos ouvidos e à mente.
É como ler um livro. Estamos a imaginar nas nossas esperanças e memórias locais e sensações bonitas. É um album positivo que nos eleva sob a poeira do dia a dia. Muito bem construido e puro mesmo. Faz lembrar um pouco o português Gomo pela alegria constagiante das canções. Sonoridade extraordinária que usa com facilidade e mestria vários sons que ajudam ao trabalho final. Se fica bem um bom assobio, ele aparece lá, se fica bem as palmas a acompanhar, estão também lá.
Uma boa descoberta que cativa e convence. Ficam os sons e as letras.

quarta-feira, abril 13, 2005

é um extra


The Gossips. Norman Rockwell.

Na vida temos sempre que recriar. Recriarmo-nos a nós mesmo na maior parte das vezes. Temos de o fazer, se queremos ter saúde mental. Recriar is the way to be. Porquê apenas criar? Bora re-criar. É um extra... claro está.




A Fonte, Ingres, 1856

sábado, abril 09, 2005

as primaveras da minha vida



Toda a gente diz "Parabéns!", quando alguém faz anos. Ou pelo menos é suposto dizer-se. Sai um grande sorriso na maior parte das vezes, como se fosse um acontecimento acabado de acontecer... e salta a pergunta mais habitual: "Então, sentes-te mais velho? hein?" OU "Como é ter mais uma primavera?" --- ao que por vezes respondo e na maior parte das vezes me apetece responder: "Por acaso nem tinha pensado que estava a envelhecer, mas obrigado por me teres lembrado..."


Fazer anos na primavera é muito agradável. Hoje está um dia estupendo. Sol. Céu limpo. Muita energia no ar e nem está muito calor, o que é refrescante. É um dia de Primavera típico, apesar de não estar a chover [Abril águas mil]. Recordo-me de não me recordar e de me contarem de que nasci num dia em que choviam aguaceiros breves, com alguns raios de sol pelo meio. Típico de Abril, portanto. Eram 18h25, consta da minha certidão de nascimento. Em retrospectiva o dia de anos ganha alguma importância, não só por ter nascido neste dia mas porque existem reminiscências fortes sobre os vários dias de anos que já tive. Foram 24 autênticas Primaveras. A maior parte delas não me recordo. Mas muitas tenho memórias vivas e que me põem em contacto com várias fases da minha vida. Já houve aniversários muito planeados, pouco planeados, muito maus e bastante bons. Mas também existiram muitos completamente banais. Em qualquer um deles dedico algumas horas, ou alguns minutos a PARAR. Tento parar a minha vida um pouco. Fico sempre algo frustrado quando faço isso, ou não fosse um pessimista por natureza. É mesmo assim. Para mim isso sim são os aniversários. As Primaveras da Vida são assim, às vezes.

A reflecção e retrospectiva. Devem ser momentos em que passamos sozinhos, isolados nem que seja por breves instantes. Nos dias de aniversário, por vezes, é agradável sentirmos que temos várias pessoas próximas. Mas nem sempre. Outras vezes parece um dia cínico. Olá, não nos vemos há meses e parabéns, boa vida. Uhmmmmmmm. Dá que pensar. A vida é cínica nuns momentos, e não cínica nesses mesmos momentos em que, simplesmente, temos outra disposição.

It ain´t a party, if you can come around. É normal a família mais próxima vir à minha casa materna. Sempre foram momentos que preservei na minha memória com grande alegria, muito pela exuberância, à vontade e proximidade com os meus primos. Já tive festas muito porreiras em família. Ultimamente as festas perderam a magia de outros tempos. Já não têm o mesmo significado nem metade da alegria. Aliás, as prendas são outra das coisas a que falta a magia inicial.

Prendas. Já não se recebem prendas especiais ou surpreendentes. Já não se recebem tantas prendas nem com tanto impacto. Receber-se-ia praticamente nenhumas caso não houvesse uma pequena festa, que serve praticamente para se dar mais uns euros, mais umas meias, mais qualquer coisa que até pode servir para a casa... doméstica [BRRRK, a pior prenda... BRRRRK]. Enfim. Ce la vie.

It´s my birthday and i cry if i want to. Voltando atrás no tempo recordo-me de alguns aniversários onde os 'dediquei' a outras pessoas que não a mim mesmo. Uns de uma forma enamorada, outros de uma forma de saudade. Saudade pelo meu bisavô João, que nasceu no dia 9 de Abril - o mesmo que eu - no ano de 1902 e morreu em 1989. Enamoro por algumas raparigas que por quem senti diversos tipos de encanto. Paixão platónica. Paixonetas e paixões profundas. Enfim. Recordo-me do meu 11.º aniversário que foi cuidadosamente planeado para a vinda de uma rapariga especial. Um passeio pelo pinhal e colinas selvagens perto de casa também cuidadosamente planeado. Todos os passos planeados. Nessa ocasião percebi que isso não resulta... Essa fase da minha vida tinha muitas semelhanças nos amores com os filmes de Jeunet Amelie e Um Longo Domingo de Noivado.

«Se chegar primeiro que aquele carro àquele beco ela gosta de mim e vai correr tudo bem», fazia esses pequenos testes comigo próprio constantemente. E acreditava neles. Durante vários anos seguintes fiz isso. Para muitas coisas. Inclusivé testes.
«Se aquela bolota cair em cima de mim vou ter boa nota.» São momentos que ainda hoje acontecem. A diferença é que não só são raros, como já não acredito neles, apesar de ainda fazer. É a esperança humana ao seu mais alto nível.

Nunca me hei-de esquecer de quando fiz 9 anos. Que mais não seja porque fazia 9 anos no dia 9. Só isso já era motivo para achar aquele momento especial e único. E era único de facto.



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Há pessoas que trazem a boa disposição atrás delas. Uma coisa impressionante. cativam. Colocam uma sala a cantar de forma alegre e entusiasta, até os mais velhos e cisudos. É agradável e até gosto, mas não sou bem assim, apenas muito esporadicamente e mesmo de forma rara. --- O filme A Namorada do Meu Melhor Amigo e a parte em especifico da personagem de Rupert Everett fez-me pensar nisto.

sábado, abril 02, 2005

cheiro de terra molhada



14h14. Acordo com a cabeças a andar às rodas, não literalmente (acho eu). Ouço o barulho forte da chuva a cair junto à minha janela. Está tudo muito escuro para esta hora do dia. Levanto-me com algum sacrificio. Abro a porta do quarto. Tudo muito escuro e com ausência total e completa de vida, humana ou de qualquer outra espécie. Vou à janela. Chove abundantemente. O cheiro de terra molhada invade o meu espirito. Que cheiro bom. Verdadeiro e agradável. Cheira a realidade temperada. Realidade deliciosa. Mas é um dia feio e mau. Na rua continua a não exister viva alma.

Acho que estou sozinho no mundo. Entrei numa outra dimensão onde não existem outras pessoas. Não vejo ninguém. Nem carros, nem pessoas, nem barulho - exceptuando o da chuva. Passo pelo estendal, tiro uma camisola encharcada que foi surpreendida pela chuva. Deixo cair uma mola no chão. Agacho-me e caio no chão como uma criança. OK. Ainda estou a meio a dormir. Estou num estado alterado em que a minha cabeça não consegue orientar o meu corpo convenientemente. Talvez um treino puxado no dia anterior e o corpo dorido não ajude.

Sinto-me bem sozinho no mundo. Não há mais ninguém, portanto não há mais expectativas. Mais desejos. Mais empregos. Mais sociedade. A sociedade sou eu, ou seja, não há. O que fazer? É a questão mais preemente. Talvez se arranje uma aventura bem mais interessante... do que tem sido a minha vida nos últimos tempos. Bem mais emocionante. Bem mais digna de entretenimento - filme, série... enfim... . O único senão é que não há mais ninguém. Também não se pode partilhar feitos, tristezas e tudo o resto. Oh well. Vou experimentar. Nem que seja pelos próximos minutos.
Talvez vá sonhar sobre isto. Seria um mundo fascinante a explorar.
O que fariam as pessoas se mais ninguém estivesse olhar para elas? Aquelas que são mais excêntricas e gostam de se mostrar aos outros não teriam ninguém a quem se mostrar. Talvez ficassem mais pacatas. Aquelas que são timidas e só revelam mais as suas loucuras no interior dos seus quartos talvez levassem esse interior para o meio das ruas, agora que não há razões para ser timido. Enfim...

Um solitário mundo a explorar... num sonho perto de ti, serEmot.