quinta-feira, setembro 29, 2005

it´s a dog world

No mercado de trabalho, a competição é comum. Por isso, temos de saber não dar oportunidades para os outros tentarem a todo o custa desvalorizar a nossa competência ou o nosso trabalho. Por vezes, quando dizemos o que nos vai na mente, sem ponderar, há pessoas que aproveitam isso...

segunda-feira, setembro 26, 2005

bizarrias e encantos

Uma manhã na cidade. Uma chegada de fim-de-semana difícil. Uma hora no trânsito. Caos.

7h45. serEmot levanta-se da cama com o objectivo de apanhar o autocarro das 8h35 das Caldas da Rainha para Lisboa. 7h50, lava-se a cara, ouve-se a "madre" e arruma-se os últimos pormenores da mala. 8h. Toma-se o pequeno almoço. 8h05. Despede-se das crianças Pedro e Rita, e da "madresita". Off i go.


Jovem negro, autocarro 26. Roupas muito largas de uma qualquer equipa de basquetebol norte-americana, e um boné à moda. Cheiro nauseabundo a sémen, parece quase de cavalo.

Jovem negra com mamas de 30 kg cada. Uma enormidade. Encosta-se a mim, quase sufocando-me. Nunca pensei que uma situação destas pudesse ser, desagradável!


Passagem por rapaz, das obras, com o cú à mostra. Será que ele nunca ouviu as inumeras piadas sobre os homens das obras com o cú à mostra?? Ele é jovem, por isso menos desculpa tem.

Rapariga. Loura. Saia. Mocassins. Blusa azul bebé e bandelete a condizer. Encantos...

terça-feira, setembro 20, 2005

Pergunta da semana:
Porque é que o mau cheiro é superior ao cheiro perfumado???

Exemplo: autocarros da Carris. O mau cheiro abunda em muito. Será que os portugueses são mal cheirosos?

segunda-feira, setembro 12, 2005

sono

Quando estamos com algum problema físico a nossa mente começa a arranjar soluções ao desbarato, com esperança de que passe o problema. Por exemplo. Uma noite mal dormida, onde se morre de um profundo sono e se batalha para que as pálpebras se mantenham abertas, pode fazer com que comecemos a comer que nem alarves. A nossa mente explica ao corpo que falta alguma coisa; o corpo, por consequência, tenta arranjar solução. Quando não nos podemos deitar e dormir como o corpo exigia, ou porque temos que trabalhar ou porque temos que fazer alguma coisa estranhamente importante, o corpo começa a buscar outras fontes de se satisfazer. Por isso comemos que nem alarves. Estamos cheios e queremos comer MAIS e MAIS e MAIS. Tudo porque não podemos dormir, logo o corpo tenta-se 'encher' com outras coisa, na esperança secreta de que páre de ter sonoo oonnondsfidadosfodafnidnsdnf dsnifonfafofodsfasodfnodasnifoidasnf

Oops. A minha cabeça acabou de cair em cima do teclado. I wonder why.
Espreguiço-me de forma pronunciada e esticada para tentar afugentar o sono...

quarta-feira, setembro 07, 2005

locais e regressos

É perturbante voltar a um local em concreto onde perdemos alguma coisa importante para nós. O local onde nos foi roubado o nosso único meio de transporte (uma mota, por exemplo), que modificou por completo a vertente temporal da nossa vida nos últimos tempos é um exemplo de um bem material muito útil e que faz mesmo muita falta. Passar por esse local causa-nos um calafrio, um engolir em seco que nos perturba e irrita, especialmente nos primeiros tempos. Depois, mais tarde, quando passamos de autocarro, olhamos para o local com algum tristeza, com uma secreta esperança de ainda podermos recuperar o bem roubado, extropiado, levado de forma cruel e injusta. São sentimentos fortes, mas muito diferentes de quando perdemos num local, em particular, algo mais importante na vida, sentimentos e pessoas.

21 GRAMAS
Neste filme de Alejandro González Iñárritu existe uma cena bastante perturbante [existem muitas, mas esta chamou a minha atenção, quando revi o filme esta noite na RTP1]. A personagem interpretada pela brilhante actriz Naomi Watts, Cristina Peck, vai ao local onde o marido e as duas filhas morreram atropelados por um carro há uns meses. O sofrimento de tanta perda numa vida que, antes, corria um certo rio alegre e feliz; o significado de um lugar tão especifíco e que trouxe tanto mal, mágoa e tristeza intensa é brutal. São sensações demasiado emotivas e significativas para serem banalizadas, e esse mesmo local torna-se num pequeno santuário da memória dor, da visualização mental da morte de pessoas tão importantes na vida de uma outra, que lhe davam um rumo e significado.
O ser humano dá o significado que a sua mente quer e necessita, a pessoas, locais e situações. Nesta cena do filme pessoas, locais e situações concentram-se em toda uma cena, em toda uma memória de dor e de perda.
A vida humana é feita destas pequenas grandes coisa, pequenas grandes mudanças de rumos de uma vida. Cada acontecimento desencadeia outros sucessivos, uns mais determinantes que o outro. Não nos podemos esquecer que, a qualquer momento, poderemos viver/atravessar um momento determinante, um oportunidade ou desgraça charneira na nossa vida; mas também não podemos viver obcecados com isso, senão é como não vivessemos verdadeiramente.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Revolta do espírito, tristeza da mente

Sinto-me revoltado com a vida, com a forma com que a sociedade está organizada, como existe tanta incompetência de empresas e pessoas em Portugal, como tenho tido tanto AZAR - SE É QUE ISSO EXISTE -, como nada parece correr bem, como tudo é confuso e nublado.

Para onde vamos depois da morte, para onde se encaminha este universo longínquo, são questões mais existenciais e impossíveis de resposta objectiva e que, ultimamente, raramente têm pairado o ser de serEmot. Nada está provado nesse campo, no entanto, é claro que vamos morrer, o nosso corpo não aguenta os anos. Li algures que o cérebro humano aguenta mais os anos, por si próprio, que o resto do corpo. Qualquer dia, poderemos ter cérebros a serem retirados de corpos já moribundos e colocados em corpos sem vida clonados (exagero, sem dúvida), para pessoas ricas prolongarem a vida.

Remembrance die with the dead,
Hope die with lack of trust in ourselves
Saddness breads in uncertainty