domingo, julho 29, 2007

tardes de verão

Depois de uma tarde de praia uma das sensações mais especiais é fechar os olhos no banho, enquanto o sal sai do corpo, e ver o azul do céu, o azul do mar, sentir o cheiro da praia. Apetecível.

Incrível é também estar deitado na toalha, na praia, e sentir tudo o que se passa à nossa volta, desde o sol e o vento, até às pessoas e as suas conversas curiosas.



PS: esta tarde foi na praia de São Julião, perto da Ericeira

sábado, julho 28, 2007

sexta-feira, julho 27, 2007

falar de tudo, quase

Há algumas coisas que se ouvem falar pouco pela Internet e pelo mundo dos blogs, e o os impostos e finanças é uma delas. Poucos falam nas suas declarações de IRS. Curioso.

terça-feira, julho 17, 2007

ecoar

Estou cansado. Quero ir dormir. Mas as palavras ecoam da minha mente para o teclado com algum fervor. Tantas palavras que deixei fugir, tantos sentidos que acabaram para sempre, as palavras escritas poderão ser o último refúgio do homem pensante, o meu é de certeza.

noite, vento, música

Pela noite dentro vagueamos em velocidade pela cidade calma, deserta, escura, misteriosa e intensa. O pé no acelerador diz-nos que somos livres, que não temos limites, fazemos as nossas próprias leis. O vento a passar pelo carro, o rosnar do motor, mostra-nos que somos velozes, ágeis e poderosos. A curva que fazemos a deslizar, rápida e suave, insiste que somos habilidosos e funcionamos por instinto, mesmo sem olhar. Os carros pelos quais passamos, ou não passamos, consoante a nossa vontade, mostram-nos que podemos ser melhores, ir mais além, mas só se quisermos… A música rápida no carro é acompanhada pela nossa voz, entusiasmada, ritmada e com garra. Nós somos como queremos ser e estamos ali, naquele momento, naquela batida, naquele arranque, naquelas palavras, naquela estrada, rua e cidade.

A noite é amiga, protege-nos do supérfluo, traz-nos de volta a nossa essência, quem somos, o que queremos e o que podemos fazer. Indica-nos o caminho para casa, para o pensamento e para a nossa mente. Nada está perdido, nós podemos ser encontrados. Numa música, numa estrada, numa rua ou numa casa. Normalmente somos encontrados sozinhos, vivos ou mortos.
Quem está comigo sou eu.

viverrrr

Nada como fazer amor e levar uma bolada nos testículos para nos sentirmos vivos.
Estou vivo! Vou viver!

a vela


A vela arde incandescente
Brilha e ilumina a minha mente
Chega a encandear mas não é para sempre
Vela, vela, o que vais fazer a seguir?
O destino está traçado
A vela irá estar acesa um bocado
Até que o fio chegue a pavio
O destino está traçado
Vela, vela, e se tiveres uma ajuda?
Balança, balança pela mão (cantando)
Até que tomba pelo chão
A boneca pintada dá-lhe a mão
E tudo resulta numa explosão
Fogo, fogo até mais não
Arde, arde, sem emoção
Até que desfaz uma criação
Vela, vela, quem te usou?
Foi o fogo e o João.

sábado, julho 14, 2007

praia

Ir à praia é das experiências mais libertadoras e encantadoras da minha vida. Sempre foi um privilégio fácil de ter e que aproveitei minimamente bem.

sol. areia. mar. jogos. raparigas. pouca roupa. longe da rotina. longe da "terra". perto da água.

aos 74 anos todos os santos ajudam, menos na estrada

Hoje um senhor, simpático e simples por sinal, bateu-me no carro (emprestado). Tem 74 anos e a sua carta caduca no próximo ano. Fui apenas um raspão, mas ele acabou por preencher a declaração do seguro, visto haver danos. Acabou por ser ele o culpado e nem argumentou, foi correcto, afável e disponível. Depois de batermos, ele parou um pouco à frente, quando poderia facilmente ter fugido. Foi a primeira vez que preencheu a declaração e a mim foi a primeira vez que ajudei a preenchê-la.

Não demorou muito (uns 30 minutos) e poderia ter demorado menos, não fosse algo lento a escrever, o que é normal aos 74 anos. Comigo no carro e a assistir a isto tudo ia o Gonçalo Sá, que comentou depois comigo "isto é assunto para o teu blogue". Pelos vistos é mesmo!


PS: hoje dei o meu caso pessoal e opinião sobre eleições, para um programa de rádio nacional, pela tarde. Usei um pseudónimo (meramente como precaução, dada a minha profissão). Acabou por ser um favor a um amigo que por lá trabalha, caso contrário dificilmente o faria.

sexta-feira, julho 13, 2007

testes e baldrocas

No secundário, os testes que me corriam melhor eram aqueles em que tinha pior nota. Pergunto-me a mim próprio se acontece o mesmo agora, nos tempos de trabalho...

Acho que, um pouquinho, sim.

terça-feira, julho 10, 2007

voar

Uma semana e uns dias depois da minha primeira viagem de avião, posso dizer:

SENTI-MEEEEE VIVOOOOOOOO!


Mesmo uma viagem pequena, sem grandes sobressaltos, permite sentir a adrenalina e o medo de fazer algo que não é normal para o ser humano, voar.

estranheza

Acabou-se, o mundo não é mais um local estranho... até ao próximo susto.

usurpador ou não usurpador

Quem pensa em estar com uma mulher só pela relação física, mesmo que não tenha continuado por não se sentir bem com isso, é um usurpador (e existem vários tipos)!





Eu já fui um usurpador, mas daqueles que foi durante muito pouco tempo.
Viajar é retemperador. Só é pena o alívio que se ganha ser estragado pela rotina que parece apagar a força da viagem em si.

duro regresso à realidade virtual

O tempo volta a passar a correr. Depois de uma viagem em que cada hora era mesmo vivida e parecia um dia, voltei ao tempo e espaço onde cada dia parece uma hora. Onde é que está o botão PAUSE?!

sexta-feira, julho 06, 2007

como te sentes?

Como é que se sentem, quando chegam a casa, aquelas pessoas que bombardeiam as outras, no local de trabalho, com biliões de palavras ao longo de um dia, tem tendência em criar stress desnecessário à sua volta, e fazem questão que todos ouçam as suas muitas palavras, ao falarem extremamente alto. Pessoas estas com opiniões que mais não são do que espaços para encher uma qualquer necessidade de falar, falar, mostrar protagonismo. Como é que elas se sentem? Será que pensam, no final de um dia longo, que cumpriram a sua missão? Ou acreditam que amanhã podem ser mais calmos e calados?