sexta-feira, dezembro 28, 2007

what can you do



Good ideas can make something completely different






Good ideas can change the world






Good ideas can "save" the world








Good ideas can make the world go round







Good ideas can make a difference





quarta-feira, dezembro 26, 2007

there's something about christmas time

A maior parte das vezes ouve-se falar de dois tipos de Natal.
Aquele que está na mente da maior parte das pessoas é o do Pai Natal. O das prendas e o do consumismo desenfreado. O de oferecer algo a alguém por ser familiar ou amigo. E porque não?
O mais longe da vista (tempo), longe do coração é aquilo que lhe deu origem, o nascimento de Jesus Cristo. Ele não nasceu em Dezembro, mas sempre se comemorou nesta altura e por isso a tradição manteve-se.
Eu acrescentaria um terceiro que é óbvio: estar com a família. É uma ocasião em que reunimos a família. Temos tempo para conviver, falar e discutir com pessoas que nos conhecem desde o dia em que nascemos. Que, de uma forma ou de outra, nos acompanharem, mesmo que nem sempre de muito perto ou mesmo que não nos compreendam totalmente.
Este Natal foi mais curto em família. Os primos mais próximos estão em Paris, com os pais que emigraram para lá, as duas primas e respectivos pais ficaram por casa, devido a problemas recentes. Ficaram os avós. E foi bom. Mais calmo do que o habitual, mas ficou o desejo de repetir almoços ou jantares mais vezes durante o ano. E porque não?


--
O fascínio pelo Natal tem vindo a decrescer. O que lhe dá maior ânimo ainda são os meus irmãos.

domingo, dezembro 23, 2007

Year, upon year,
year, upon year
year, upon year
tradition must be fulfilled
love must be a gift
this is year things have changed
and now it's all so spoiled again
welcome to christmas time
wait to see, day is great, night is dead
emotion is gone
went to paris
now we're all so soared

that time again? already?


that time again? already?
Originally uploaded by hkvam

terça-feira, dezembro 04, 2007

and now... for something completely different







Há dias com momentos que achamos que nunca mais iremos esquecer. Hoje foi um deles. Nas fotos (tiradas pela minha pessoa), Ricardo Araújo Pereira e Terry Jones, dos Monty Python. Have you met mr. Jones? I have.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

os deuses devem estar louquinhos da silva

Uma semana depois, a constipação continua, especialmente sob a forma de uma tosse irritante, que tem deixado o corpo dorido e a cabeça frágil, de tanta convulsão danada. Nem os remédios novos têm conseguido fazer parar a tosse.

domingo, novembro 25, 2007

a cold

A constipação torna-nos velhos. Mais frágeis fisica e mentalmente. Com dores no corpo. E mal estar, especialmente ao acordar. Ter febre significa ter um corpo a trabalhar com mais dificuldades. O processamento é feito de forma lenta, tanto nos movimentos como no raciocínio. A dor de garganta e expectoração é mais uma etapa das dificuldades, costumando estar aliada à tosse - que é aquele sintoma que faz o corpo todo tremer, a partir da garganta, causando ainda um abanar do cérebro dolorosa. A tosse tem outro inconveniente. Pode ajudar a espalhar o vírus por outras pessoas, bem como a conspurcar o monitor do ecrã de computador, se estivermos em frente dele e não nos conseguirmos desviar a tempo.
Motivos mais do que suficientes para não gostar da constipação, que está na moda nesta altura do ano, em que o frio chegou à pouco tempo. É o corpo a habituar-se com a mudança de temperaturas.

terça-feira, novembro 20, 2007

there's no way back
i've lived till the last day
walked till the last breath
so this is the start of a new path
and i feel fine

sábado, novembro 17, 2007

less is more

momentos a reter




"Dos 40 aos 71 foi um instante. Hoje é segunda, amanhã é domingo. Hoje é Janeiro amanhã é Dezembro. Os anos passaram a correr..."

quinta-feira, novembro 15, 2007

take a sad song, and make it better



Hey, Jude, don't make it bad
Take a sad song and make it better
Remember to let her into your heart
Then you can start to make it better


Hey, Jude, don't be afraid
You were made to go out and get her
The minute you let her under your skin
Then you begin to make it better.

And any time you feel the pain, hey, Jude, refrain
Don't carry the world upon your shoulders
Well don't you know that its a fool who plays it cool
By making his world a little colder

Hey, Jude! Don't let her down
You have found her, now go and get her
Remember, to let her into your heart
Then you can start to make it better.

So let it out and let it in, hey, Jude, begin
You're waiting for someone to perform with
And don't you know that it's just you, hey, Jude,
You'll do, the movement you need is on your shoulder

Hey, Jude, don't make it bad
Take a sad song and make it better
Remember to let her into your heart
Then you can start to make it better



Hey Jude (Lennon-McCartney)
to lipa in the sky with diamonds

terça-feira, novembro 13, 2007

frases que ficam...

Life goes by pretty fast. If you don't stop and look around once in a while, you could miss it.
Ferris Bueller

segunda-feira, novembro 05, 2007

run, run, sparkling light



Aquele rapaz de 12 anos, nascido em Maio de 1995, num dia de sol, e que corre com a bola ali na foto, é o meu irmão. Faz parte da equipa de iniciados do Caldas.

"Run, run, sparking light,
have your fun
and then come home at night
I'm sure you'll tell me something new
things you did and things you'll do
I can see the world through you"

letra de David Fonseca

domingo, novembro 04, 2007

i'm a rocket man


Comprar um objecto pode ser uma experiência espiritualmente muito reconfortante e animador. Existe uma sensação de pertença. E, quando se trata de algo que valorizamos, de alguém que respeitamos e admiramos, tem tudo para se tornar num objecto pessoal. Com uma história que começa ali, naquele momento em que nos dirigimos à loja e levamos para casa aquele pedaço de alegria, que iremos devorar pelas próximas semanas. Que nos vai acompanhar durante aquele tempo e, poderemos recordar mais tarde. É algo que fica. Fica enquanto nós ficarmos, ou nos lembrarmos...
Depois de não adquirir nenhum álbum durante meses, foi com prazer e entusiasmo que dei 15€95 por DREAMS IN COLOUR, de David Fonseca (um dos músicos nacionais mais criativos e brilhantes). Há algumas coisas que temos mesmo de comprar... só assim lhes vamos dar valor... são nossas... pertencem-nos.


"I miss the earth so much I miss my wife
It’s lonely out in space
On such a timeless flight
And I think it’s gonna be a long long time
Till touch down brings me round again to find
I’m not the man they think I am at home
Oh no no no I’m a rocket man
Rocket man burning out his fuse up here alone"
de uma das músicas no álbum, uma cover de Elton John, Rocket Man

quinta-feira, novembro 01, 2007

mr mcCartney

"Looking through the backyard of my life
Time to sweep the fallen leaves away"

quarta-feira, outubro 31, 2007

moon from home










just a phase?


"I am bottled fizzy water
And you are shaking me up
You are a fingernail running
Down the chalkboard I thought I left in third grade
Now my only consolation
Is that this could not last forever
Even though you're singing and thinking how well you've got it made

Who are you?
When will you be through
Yeah, it's just a phase
It will be over soon
Yeah, it's just a phase
Yeah, it's just a...phase

Call it women's intuition
But I think I'm on to something here
Temporaryism has been the 'Black Plague'
And the Jesus of our age
I know I must sound opinionated
Maybe biased and quite possibly jaded
But sooner than later they'll be throwing quarters at you on the stage

Who are you?
When will you be through
Yeah, it's just a phase
It will be over soon
Yeah, it's just a phase
Yeah, it's just a... phase

And I am waiting for it to be over too"




Incubus

emot, wish you were here


Happyness comes when you least expect it.
In the same day you had the worst news in months, you ate the best stake of your life.

terça-feira, outubro 30, 2007

circles

"Round and round we go...
who could've known it'd end so well
We fall on and we fall off...
existential carousel."



Incubus
Meet, meet me
On November, the fifth

jornalismo

Pior do que ser parcial, é fingir que se tenta ser imparcial.

rainy days of sun


A mudança custa-me. A mudança custa. Demora.

a barata diz que tem...



Vivem no mundo da fantasia,
dão palmadinhas nas costas com energia
olham para tudo com lupas vesgas
aumentam o seu ego e imaginam-se imensas

São baratas disfarçadas de borboletas
alimentam-se de mentiras, simulações e caretas
fingem, enganam, lambem, sujam e defecam
nunca morrem mas matam e enlouquecem

test drive ao inconsciente

I see my body over there
I'm running hard and just not scared
Is just a moment for being mad



Nothing will remain the same
I have the right to act insane
Rage is something that I know
It flows in my body and so I go
Rage is the sorrow of those who feel
Is the expression of something real
Rage is the search for the hate you give
The love of those whose lives you've shrink

I live in the boundaries of my mind
There's nothing wrong with being blind
But, you bring the rage to my machine
You feed it well and then I sing:

There's no tomorrow and no sorrow
I have no feelings and no conscience
There's only the will of being violent
You and me, me and hateful you
We will be, god and Beelzebub

Nothing's wrong, just being me
I'm the dark angel for those who cheat
My eyes are the storm in which I scream
My hands are the tools for rage within
My instincts lead to me to something evil
Payback maybe wrong, and pretty sinful
But you are scum and my rage will be painful



I see my body over here
There's just me and i'm just scared
I've hurt you bad, and I was not there
I was impulsive and now you're dead
You had it coming, and i'm not sad

sábado, outubro 27, 2007

geração 'tou'


Tou fixe
Tou numa boa
Tou no duche
Tou no Bailinho da Madeira
Tou na praia
Tou nas Caldas
Tou, apanhado com a boca na botija
Tou de férias
Tou entalado
Tou no wc
Tou a fotografar
Tou no escuro




Éramos putos e felizes (grande parte dos dias), na Escola do Bairro da Ponte (Caldas city). Uma das alegrias do dia-a-dia de estudante da primária era o intervalo a meio da tarde. Corriamos, com o fervor com que só os miúdos correm, até à pequena loja, mesmo ao lado da escola. Para quê? O objectivo principal era lanchar, mas em estilo... o que consistia em juntar mais um cromo do 'Tou', à colecção, e comer um belo Bollycao. Sempre da mesma forma, uma arte trabalhada durante vários meses, e que consistia em comer a partir das pontas, deixando o meio, com mais chocolate para o fim. Depois já tinhamos forças para ir jogar à bola ou para jogar à cabra cega, ou até mesmo o bate pé... Na loja perto da escola haviam ainda iguarias como gomas, gelados de gelo (muito finos), entre outros.

O 'Tou' era um boneco verde (ao estilo do fantasma Slimer, do filme Caça Fantasmas) que estava sempre algum lado a fazer qualquer coisa. Os desenhos ilustrativos de onde o Tou estava eram criativos e bem conseguidos, e não havia miúdo que não adorasse aquele boneco simpático e hiper-activo. Nunca escrever mal português, ou abreviar um verbo existente foi tão divertido.



Onde estás Tou?!?




Pena que a empresa do Bollycao actual tenha deixado cair esse sucesso - não existe nenhum registo, sequer, no site, daquele boneco, já para não falar que as campanhas mais recentes têm sido muito fraquinhas, sem piada nenhuma.
Mais recentemente comi um Bollycao e parecem estar ainda mais artificiais e muito pouco apetitosos. Será que o paladar mudou com os anos ou foi o Bollycao?

A Bollycao, depois do Tou teve cromos da série Beverly Hills 90210, o que também tinha a sua piada (o cromo preferido era o do Brandon Walsh) até porque era a série da moda, mas os cromos não tinham o mesmo encanto....








Na altura não fazia ideia, nem queria fazer, mas o boneco do Tou estava em vários países, com nomes diferentes. Em Espanha, na Catalunha, chamava-se 'Toi', naturalmente. Só encontrei na net fotos da versão catalã, pena. Embora, na pesquisa, tenha visto que vários outros blogs de portugueses falam nesta experiência de infância, do Tou.

recente mente


Quem é recente, mente.

quarta-feira, outubro 24, 2007

zombie para o mundo


Dois dias ensonado, um autêntico zombie, de movimentos lentos e com pouco raciocínio e vontade. Porquê? Duas noites bem dormidas mas em que os sonhos não queriam terminar...
Numa delas dormiu-se mais de 10 horas, na outra menos de seis.

Porque é que dormir de mais também dá sono durante o dia?

sábado, outubro 20, 2007

memórias citadinas

Sábado de manhã. Milhares de pessoas, na maioria mulheres e crianças, deambulam de um lado para o outro da rua, com os olhos ávidos de produtos, novidades, coisas para adquirir ou passear os olhos. Entre a Miguel Bombarda e a Rua das Montras o movimento não pára. Observar os hábitos dos solteiros e dos casais é apelativo. É o dia da semana mais divertido, até porque às 13h, ala que se faz tarde... é tempo de ir para casa. Se os solteiros com os amigos ou os casais de namorados (à pouco tempo) tem alguma piada, ver as esposas mandonas e os maridos aborrecidos é uma delícia. Discussões familiares em plena rua é a cereja no topo do bolo... só peço é que não entrem na loja e continuem a discussão - o que acontece, de vez em quando. Brrk.



PS: o meu primo recordou-me há uma semana a intensidade dos sábados de manhã na minha cidade Natal e lembrei-me quando trabalhei numa loja, aos 15 anos, no centro da cidade e tinha de trabalhar sábados de manhã. Omiti a melhor parte, a observação cuidada às raparigas que passavam pela longa montra...

quarta-feira, outubro 17, 2007

way of life

"Sucesso é passar de falhanço em falhanço sem perder o entusiasmo"

Winston Churchil
(uma frase que anda pela minha secretária há uns quatro anos, e raramente olhei para ela)

terça-feira, outubro 16, 2007

segunda-feira, outubro 15, 2007

girl in red shoes


Girl in red shoes
Originally uploaded by Miss Aniela

plano de ataque

Levanta-te da cadeira e dorme. É tarde. Precisas de descanso. Amanhã começas a tentar organizar a tua vida, definir o que queres e apostar mesmo nisso. Tem de ser com vitalidade e vontade, senão nem vale a pena tentar ou começar.

Sonhos imaginativamente esclarecidos pelo vale dos lençóis.
Até manhã.
emot.
eu.

sábado, outubro 13, 2007

há um mês era assim... no lugar da rotina


o bosque sem a minha vida

Capítulo I - O prólogo do falecido


Fui para o bosque porque vivia lá, nasci lá, cresci lá. Quando me mudei para a cidade, no final da adolescência, voltar lá trazia de volta memórias e tranquilidade. Sonhos antigos que não passavam de memórias chamuscadas pelo tempo, pela dura realidade imposta. Nada estava perdido, tudo podia ser encontrado. Seria? Estava convencido que poderia ser diferente. Fazer diferente. Tentei de menos. Lutei pouco. Esforcei-me o suficiente mas, a partir de certa altura, fi-lo no lugar errado, com as pessoas erradas. Tive momentos bons, mas também sofri. Não poderia ser só aquilo. Tinha de existir algo mais. Abandonei o passado, fiz inimigos no presente, abracei o futuro e... morri. Deixei de existir. Esta é uma história sobre os caminhos tortuosos que resultaram no meu cessamento de funções relacionadas com a vida. Embora não tenha qualquer desejo de morte, faria tudo novamente como fiz... até ao momento em que definitivamente e irreparavelmente... morri. Morri porque sim.


***




Capítulo II - Aquele em que morri



(a concluir em breve, numa campa perto de si)

lixas tu ou lixo(-me) eu?

Se somos carpinteiros e alguém com influência diz na carpintaria onde trabalhamos, que fazemos grande parte do trabalho bem, mas lixamos mal as superfícies da madeira, é normal que todos escrutinem mais o nosso trabalho. Mais: se por acaso, no meio do stress de ter 333 cadeiras para fazer em alguns dias, lixamos mal uma perna da cadeira, reparam logo com grande facilidade... andaram à procura do erro.
Pior: comprovam, assim, a critica que foi feita, mesmo que tenha sido por alguém mesquinho e deturpador, só à procura de nos prejudicar ou ganhar uma qualquer vantagem. Mesmo que o Zé, o Xico, ou o Zé lixem bem pior, tenham várias cadeiras com superfícies mal lixadas (e ásperas), esses erros deles nunca vão ser tão enaltecidos, exultados, enfatizados. Passam ao lado com mais facilidade, encarados como erros normais no trabalho diário de um carpinteiro. Tudo depende do escrutínio.
Uma palavra pode lixar o melhor lixador de cadeiras, que ficará catalogado enquanto permanecer ali, mesmo que já tenha dado provas noutros sítios. Quando se procura muito os erros de alguém há muito escrutínio, se não foi nas primeiras 10 cadeiras, é na 11ª que se encontra o erro desejado. Assim, se comprova uma teoria mesquinha e grosseira à nascença. Assim, se lixa o lixador de cadeiras - curiosamente, o lixador que mais cadeiras produz por dia em toda a carpintaria, porque a isso é obrigado, e, por isso mesmo, mais fácil é encontrar um erro dele, já que ele lixou num dia 30 cadeiras e os outros lixaram 10.
Existe ainda o caso de, para um lixador, uma cadeira só pode ser lixada com lixa de tipo 3 (não há outra maneira), enquanto para um outro lixador mais criativo e com vontade de inovar, a cadeira fica bem mais suave com lixa 4. Logo, para o primeiro lixador só na lixa usada está já a existir um erro crasso - mais um motivo para dizer que o segundo lixador lixa mal, quando nada poderia ser mais subjectivo.
Conclusão... Hoje em dia é difícil ser lixador de cadeiras, ainda nos lixam bem lixados - e com uma lixa das grossas e àsperas. Nasty.



E esta foi a história do:


Lixador de Cadeiras

literary narration of my mind

idiossincrasias




do Gr. idiosygkrasía < ídios, próprio + sýkrasis, constituição, temperamento

s. f.,
disposição do temperamento de um indivíduo para sentir, de um modo especial e privativo dele, a influência de diversos agentes;
reacção individual própria a cada pessoa;

idiossincrasias

literary narration of my mind

to be or not to be...

ardiloso

sexta-feira, outubro 12, 2007

old days


Remember when we were young and great?


Depois de um dos dias mais intensos da minha vida profissional, não estou tão esgotado quanto pensei que pudesse ficar. Houve dias com menos coisas para fazer e mais esgotantes mentalmente. Talvez o facto de ter feito coisas que realmente deram prazer - embora não tenham saído exactamente como eu queria - ajudasse ao peso não ser tão grande.

Das 11h30 às 21h30. 10 horas num só sitio é complicado. Não é vida para ninguém.

quinta-feira, outubro 11, 2007

bom dia!

Sono. Sonhos. Cama. Deitado. Acordar devagar. Um pequenino barulho ao fundo. O som aumenta gradualmente. É o despertador. Está a tocar, espaçadamente, há três horas. Não ouvi nada. São 10h20. Como é possível?

could it be

Passaram-se 32 semanas em 15 dias. Será possível?

intensidades sonhadas :: vidas criadas

Pela primeira vez na minha vida - pelo menos mais a sério e com mais possibilidades de concretizá-lo -, dei por mim a pensar e sentir como seria ter filhos. Experienciar o nascimento (o homem só se pode preocupar), acompanhar o crescimento... Numa destas noites sonhei com isso. Com esse sentimento incrível e difícil. A partir do momento em que nasce, tudo muda, a vida ganha novas ramificações, preocupamo-nos com outra vida, como nunca nos tinhamos preocupado. Tive um claro vislumbre disso quando nasceu o meu irmão. Tinha 14 anos e isso mudou-me. Fiquei mais consciente e também ganhei um parceiro de brincadeiras tão doido quanto eu, já para não falar num jogador de bola de categoria, para me ajudar a partir os canteiros à minha mãe.

Tudo isto deve-se ao facto de duas amigas minhas e colegas de trabalho terem sido mães nos últimos 30 dias. O Guilherme nasceu a 11 de Setembro (de 2007) e, 27 dias depois, nasceu com oito meses o Vicente - a 8 de Outubro, esta segunda-feira. É incrível ver a mudança que estas gravidezes inesperadas (não estavam, de todo, previstas pelas mães) criaram nestas duas mulheres novas, da minha geração. É um claro indício que estou a envelhecer a olhos vistos, mas essencialmente é uma experiência nova para mim, acompanhar de perto e como amigo, a alteração de uma mulher, numa mãe. É, de facto, incrível. Tudo o que não se tinha, ganha-se de forma natural. Ambas ficaram mais cintilantes, curiosamente, mesmo se em alguns dias estavam mais carrancudas.

O nascimento de uma vida é uma coisa curiosa...

a noite não te define

Existem coisas que nos definem. Sou uma pessoa da noite. Tenho tendência para ficar acordado até mais tarde e tenho maior apetência para escrever, reflectir, sentir-me, pela noite dentro. Já de manhã, não só me custa levantar da cama (sou o que eu chamo, uma pessoa dos "só mais cinco minutos"), como ando ensonado grande parte das manhãs.

quarta-feira, outubro 03, 2007

momentos

Há fins-de-semana longos, estranhos, mais ocupados do que parecem e que terminam melhor do que alguma vez se poderia pensar. O passado foi um desses. Curioso como há momentos que revitalizam a mente humana.

domingo, setembro 30, 2007

Seatting here,
with laziness without end
Five o'clock, and these walls just moving closer
I scream out, that is over

we're just like superstars

O criativo David Fonseca tem colocado vários webisódios curiosos no seu blog sobre o lançamento do novo álbum. O meu preferido talvez seja o seguinte. Pelo ambiente à volta, a forma como está filmado, o que diz e como é reflexivo. Aquele campo de basquetebol parece-me ser em Leiria.

sexta-feira, setembro 28, 2007

há pessoas

Porque é que os falinhas mansas falsos conseguem-se safar?!
Porque é que as pessoas em geral não desconfiam deles e percebem que as mentiras constantes fazem parte de alguém que finge importar-se, mas só se finge importar-se se isso lhe puder trazer vantagens ou o coloque melhor na "fotografia". Quando acham que não estão a ser "filmados" (cerca de 95% do tempo) mostram o quanto se estão a cagar e tentam aparecer o menos possível. Curioso existirem pessoas assim.
Serão felizes com esse modo de agir? Sentem-se bem com elas próprias? Viver na falsidade, nas falinhas mansas, nos elogios constantes e irritantes que querem "comprar" a simpatia dos outros é bom?

heróis ranhosos

Quando estamos constipados o mundo é um lugar diferente. Tudo o que fazemos é feito com mais sacrifício. Exercício físico é para esquecer.

Facto positivo. A voz "rofenha" acaba por se tornar numa voz grave e profunda agradável e boa para locução. Pena que depois desapareça.

NOTA MENTAL: grava no novo ipod para mais tarde recordar.

terça-feira, setembro 18, 2007

imagens efémeras

Às vezes custa mudar. A mim, pelo menos. Comprei uma nova máquina fotográfica, bem melhor. Às vezes sinto nostalgia para com a antiga, velha e muito fraquita, mas que me deu tantas fotos e momentos para recordar. Foi a primeira, foi especial.


12 542 fotos (2,62 GB)


Este foi o número exacto de fotografias tiradas pela máquina antiga. Sendo que 3 800 foram tiradas em Itália este Verão. A máquina nova, comprada no último dia de Agosto, já tem 524 fotos para mostrar.

noites destas

O que não fazer numa noite de segunda-feira: correr atrás de uma barata asquerosa no quarto, depois de ela nos ter perseguido a nós.


A noite não será passada tranquilamente!

sexta-feira, setembro 14, 2007

ver-se a si próprio no futuro

Quando era pequeno imaginava-me de muitas formas quando fosse mais novo. Uma dessas formas era sempre com aspecto novo e jovial, mais do que os outros. Há pessoas que têm sempre características fisícas novas, não é o meu caso.

stoned imaculate

"I pressed her thigh and death smiled"

sexta-feira, setembro 07, 2007

o improvável

A 10 metros de colocar a chave na porta de casa para entrar, uma mosca entra em excesso de velocidade pelo olho adentro... e não sai... fica por lá presa. Depois de muito esfregar e, a cambolear, entrar em casa e na casa de banho, para chapinhar àgua no olho, lá consegui tirar o bicho... brrrk.

isto é... muito azar!

"Ontem estraguei umas calças e as minhas sapatilhas novas ficaram todas feias. Estava a transportar uma impressora e o tinteiro rebentou. E a camisa ficou suja nas costas porque foram contra mim com uma fatia de bolo de chocolate. Hoje, cortei-me e sujei os calções com sangue."

um amigo meu

Porque é que a mesma provocação/laracha tem imensa piada com uma pessoa e não tem piada nenhuma com outra?

sábado, setembro 01, 2007

roteiro a não repetir... até porque a vida sem trabalho é espontânea, mesmo quando é secante


Relatório do dia


10h00. Mãe acorda-me para pedir a chave para ir tirar o meu carro (emprestado) do sitio, para o dela poder passar. Acabo por ser eu a lá ir de pijama e meio a dormir. Volto à cama com a pressa de um sonâmbulo.

10h59. Começo a espreguiçar-me violentamente na cama. Uma actividade perigosa e que não é aconselhada a pessoas não profissionais e sem formação só possível com anos de prática e talento natural, claro.

11h15. Uma mosca ataca-me com fervor o elo mais fraco do corpo quase todo protegido, o nariz! Falha a tentativa de penetração, e leva uma valente enchotadela, perturbando-me os sonhos que já fraquejavam em qualidade. A partir daqui foi só preguiça de levantar que impediu a manobra de içamento da cama.

11h28. A operação de içamento começa. O computador e a fome chamam. Levanto-me devagar, como é timbre de um dia de fim-de-semana ou quando há interrompimento abrupto de sonhos profundos, pela manhã. Segue-se uma ida ao wc, fazer o primeiro descarregamento liquído, motivo de grandes festejos ao mesmo tempo que o descarregamento é feito... os braços são erguidos no ar com o entusiasmo de uma vitória do Chelsea sobre o Liverpool.

11h30-12h28. O computador continua a trabalhar sozinho e eu a olhar para ele... vejo a revista de imprensa e sigo para a cozinha, onde os flocos me aguardam, quentes, achocolatados e açucarados, como se gosta. O arroto de bom apetite anuncia a chegada do despertar completo. É oficial! Já não estou a dormir! Começo a ver o primeiro episódio de uma série desconhecida que tirei durante a noite, chamada Greeks. São 40 minutos de boa disposição sobre um jovem geek e de origem greek (grega), que chega à faculdade e tenta entrar nas estilosas faternidades com algumas dificuldades. É uma série agradável e que foi uma bela surpresa (descobertas...)!

12h29-12h40. Mistura de actividades, em andar pelo computador sem fazer nada de útil para humanidade, muito menos para a minha pessoa (que, curiosamente, também pertenço à humanidade, embora seja contra a minha vontade... regimes fascistas opressores, brrk), e trocar umas bolas com o mano mais novo lá fora, no quintal. De pijama joga-se melhor, era o que deveriam de fazer todos os jogadores do Benfica (se bem que eles já têm uns pijamas cor-de-rosa).

12h45. Combina-se pelo telefone uma ida inevitável à praia. A excepção confirma a regra e, hoje esteve sol e calor, sem vento... perfeito para a playa. Tudo acontecimentos contrários a 90% de Agosto, um mês muito fraquito...

12h55. Cheira a almoço. O pai gourmet, chef especialista em especialidades (sempre desejei poder dizer esta expressão e agora encontrei a ocasião - oops, rimou) hoje chegou à conclusão que o almoço deveria ser frango. Então, os homens da casa (o meu pai e o meu irmão) foram comigo ao supermercado mais barato de Portugal (segundo a DECO), comprar o franguinho e batata frita. Claro que aproveitei para me abastecer de alguns mantimentos para a selva lisboeta, até porque não era eu a pagar.

13h35-14h20. Não sei quantas embalagens de bolachas que fazem mal que se farta depois, chegámos a casa com os sacos e o almoço começou a ficar em exposição na mesa. Um convite ao primo preferido para ir à praia (acabou por não poder ir para poder falar com o seu amor da Costa Rica, compreende-se) e uma passagem para ver o status do trabalho do computador, e siga para a barriga. O frango era tenro, mas não enchia muito. A meloa no final da refeição, ajudou definitivamente a compor as coisas (e também uma pequena sandes de queijo...).

14h30-14h40. Finda a refeição global, mais computador para nada de interessante... mais umas notícias (ando viciado nelas) e mais trabalho do computador sozinho. Minutos depois, chega a companhia de playa num bólide azul escuro, colheita de 2001, mas comprado em terceira mão há uns meses por uma módica quantia, motivo de algumas conversas. A companhia de playa conversa com a minha mãe até demais (conversa habitual sobre o clima, claro, mas pormenorizada ou não fosse um especialista na coisa!), eu vou arrumando a mochila, com toalha, o livro que não vou ler (não me apetece muito) e o telemobile, tal como a carteira por motivos de carta.

14h55. Partida para a playa, Supertubos (ao lado de Peniche) é o destino como sempre nos últimos anos. Uns quilómetros de auto-estrada dão para testar o anjo branco (M3) em que viajamos. Vou a conduzir, claro. Na rádio ouve-se a habitual TSF (o cd-mix de Maximo Park e Arcade Fire vai a descansar). Entre a conversa, limpo os vidros que vão levando umas pequenas cagadelas de pássaro, os presentes de deus que nos ajudam a perceber que os carros são apenas um bem material.

15h25. Chegada a Supertubos. Felizmente estão poucas pessoas, como esperado. Fácil encontrar lugar para estacionar. Umas babes vão à nossa frente, e o companheiro de playa, vai indicando os motivos pelos quais elas deveriam preferi-lo a ele e não a mim (vem na sequência dos habituais comentários simpáticos da mãezinha sobre a forma como me visto, momentos antes). Claro que aos mais fracos não devemos contrariar (tal como aos malucos), por isso não respondi, tendo apenas a certeza que as babes me prefeririam a mim, mesmo com uns calções à nadador-salvador.

15h30-17h25. Finalmente o estacionamento de eleição. Aquele dos pés na areia, toalha estendida, t-shirt despida, e emot na vida (aquela que sabe bem). Sentado na toalha, observa-se quem está à volta e as cores do mar e do horizonte (onde jazem as belas e inesquecíveis Berlengas). A conversa começa. Sobre a vida actual, triunfos e desilusões. Compras recentes, compras a fazer. Nem sempre se concorda, estranha-se à vezes (conversa de metrossexual nunca fez o meu género), mas conversa-se pela tarde dentro, com o sol forte e a cabeça deitada, quase a dormitar que hoje sabe tão bem! Muda-se de posição, roda-se o corpo, vê-se quem anda ali por perto. Observam-se os hábitos, conversa-se, atira-se areia.

17h30-18h. A hora da verdade: o banho! Água fria, mas cristalina e apetecível. Poucas ondas (o que não é frequente no meu Oeste de eleição). Pé ante pé, entra-se no gelo da água. Atira-se água ao companheiro de playa, claro, e mergulha-se com estrondo. Que frio! Mas que bom! Umas braçadas, uns mergulhos, e o adeus à água fria (é pena), até porque o companheiro de playa aguenta pouco tempo.

18h05-18h50. Mais conversa e sol, na toalha. E descanso, até porque amanhã trabalha-se (o primeiro dia a sério desde o final de Julho).

19h. O gelado da praxe culmina o dia de praia jeitoso. Infelizmente o preço está inflaccionado por ser na praia, algo que é ilegal (onde andam as senhoras da ASAE [sim, são sempre senhoras inspectoras as chefonas], hein). Chegados ao carro, três grandes cagalhões (literalmente cagalhões) de pássaro enfeitam o unicórnio branco em que viajo. Regresso ao Lavradio, ao vale encantado, com o mesmo exercício de limpamento de vidros pelo caminho.

19h35. Não apetece ir tomar já banho. Uma das paredes de casa serve de baliza, enquanto eu me divirto a marcar golos memoráveis em estádios cheios. A corrida e fintas, os remates de longe e as viagens para ir buscar a bola a cascos de rolha fizeram-me transpirar (algo nada difícil).

20h-21h. Entre mais actividades sem qualquer utilidade pelo computador, olhar para a TV para ver algumas notícias dos noticiários e ver que começou a final do festival da dança europeu, a família acaba por escolher por mim a final da dança, à espera da representante lusa, Sónia Araújo. Irmã, irmão jazem pelo meu quarto, à minha volta, a ver o programa... vemos um pouco, damos a opinião sobre aspectos, vestimentas e formas esquisitas de dançar. Chegam os pais. O pai chef começa a janta. Antes disso, aproveita e fala na minha ideia para uma série de televisão sobre um grupo de jovens dos anos 70 que queria ter uma banda de rock. Dá mais algumas sugestões de músicas da época também para ouvir, os Genesis de Peter Gabriel, e o álbum Selling England by the Pound, ou os Black Sabbath.

21h10-21h30. Com a janta pronta (espetadas com batata frita daquela larga e caseira, bem boa), decido: vou tomar banho! Primeiro problema grave, não há champô (outra vez). Umas palavras de reclamação com a resignada mãe, e parto para a outra casa de banho em busca de champôs perdidos. Trouxe três embalagens, todas quase sem nada. Consigo misturar água com os restos de uma das embalagens e ter espuma à campeão. Saído do banho todo nú (apeteceu-me realçar o facto, não é todos os dias que dizemos que andamos nús), apresso-me a vestir cuecas e pijama para poder comer o manjar e ver a prestação da portuga, como a família quer.

21h40-22h30. Os pontos dados a Portugal são festejados com braços no ar e berros de vitória, especialmente dos três 12 pontos que conseguimos (bem melhor que o festival da canção). Depois da família ameaçar bombardear Espanha se não dessem pontuação máxima, os vizinhos espanhóis lá nos deram os merecidos 12 pontos, motivo de grande regojizo, tal como nós lhes démos a eles (que até nem mereciam).

22h40. Fala-se em família. O mano mais novo impertinente e irrequieto, desejoso de sair de casa, tenta convencer-me com fervor a ir ao antigo Café Central comer um crepe com chocolate. Mas o pijama e a pouca vontade de sair (e o facto de mais ninguém alinhar) impede a saída.

23h-00h50. Computador. Escreve-se uns posts no blog depois de ver mais umas notícias. Pensa-se um pouco na série que se tenta imaginar. Vê-se TV. Fala-se. Escreve-se este post. Termina-se este mesmo post.

E a seguir? Provavelmente mais TV, vê-se uma série de TV guardada no computador, come-se mais qualquer coisa e espera-se pela manhã de domingo (dia de trabalho pela tarde), enquanto se fecha os olhos na cama e se sonha com um local remoto, ou aventuras por perto.



Nota mental do dia: olhando para o dia em retrospectiva reparo que hoje não caguei (serei normal?), mas por outro lado, os pássaros (do sul ou do raios que os partam) cagaram-me o carro todo... deus caga direito por pássaros tortos.

segunda-feira, agosto 27, 2007

em crescimento

Acontecimentos esporádicos desencadeiam pensamentos inquietantes na mente do jovem em crescimento.

A morte de um ex-professor que não o marcou propriamente (bem menos do que outros professores, de outras alturas, menos conhecidos mas igualmente apaixonados), um homem de ideias fixas, de argumentos sólidos e, aparentemente, de bem com a vida. O jovem em crescimento interroga-se das escolhas deste homem, na sua missão e dedicação ao seu trabalho, às suas leituras, às suas filosofias, opiniões e aulas. Na forma como a vida pessoal poderá ter sido condicionado pelo amor a esse trabalho, a essa missão, que fazia parte dele. Apesar de adorar mulheres (teve três ex-esposas), teve sempre no seu trabalho a prioridade (pelo que parece perceptível). Apesar disso, era positivo, acessível e bem disposto, não se afastando de desafios diferentes, apesar de estar num meio onde isso é pouco habitual e até, talvez, mal visto, o meio academista (tão elitistas por vezes). O jovem em crescimento questiona-se quais as escolhas que este homem tomou para chegar onde chegou... se foi tudo consciente... o que queria ele fazer com a sua a vida... o que o motivava. Quereria deixar marca? Distinguir-se? Acha que conseguiu? Era um homem fisicamente estranho (curioso como nunca se fala no aspecto fisico deste tipo de pessoas, mas isso também os faz, em parte), muito baixo, gordo, mas isso, apesar de lhe ter trazido dificuldades (especialmente as fisicas, que o jovem viu acontecer), não parecem ter afectado o seu positivismo e mesmo a confiança como falava e argumentava sobre aquilo em que acreditava. A pergunta permanece sem resposta: Quais as escolhas e porquê?


Um filme, muito conhecido entre os cinéfilos, um autor multifacetado e muito jovem no seu sucesso suscitam mais dúvidas no jovem em crescimento, em busca de respostas para a sua vida mas questionando quais terão outros feitos para chegarem onde chegaram... e será que tomaram as mais correctas... Noutro continente, noutro país, o homem brilhante e inteligente tinha o dom da palavra: escrita, radiofónica e cinematográfica (também sabia pintar muito bem). Conseguiu cedo o que muitos não sonhariam uma vida inteira... a promessa de muito mais acabou por perder-se, em projectos que nunca terminaram e não passaram disso mesmo, promessas. Pelo que é dado a ver ao jovem, este velho jovem que morreu em 1985, tinha essencialmente o dom do timing. Sabia provocar, inventar, contar histórias e imaginar mundos que não existiam, mas que poderiam muito bem ter existido. Celebrizou-se no cinema não com um filme sobre um homem rico e bem sucedido que ajudou quem precisava e não quis nada em troca com isso. Mas de um homem que o destino encarregou de dar uma grande fortuna e, partindo de ideias puras e minimamente solidárias, perdeu-se em vaidades e egocentrismos... um homem rico, mas que faliu os seus próprios sonhos iniciais, a pequena criança que foi (simbolizada através de um pequeno trenó da marca Rosebud), antes da riqueza vir na idade adulta.
Mais perguntas assolam a mente do jovem em crescimento. Por onde ir? Valerá a pena dar a volta à rotunda e seguir por outra estrada. Já todas foram tão viajadas, tudo é possível, onde jaz a decisão menos conflituosa com o seu espirito. Depois de tantos caminhos já escolhidos, ainda muitos estão por escolher. A frase que aparece noutro filme, inesquecível, "eu escolhi a estrada menos viajada" ficou na memória, só que já não há estradas menos viajadas...


Só que o jovem em crescimento já não seja um jovem, embora ainda esteja em crescimento.






o futuro é agora
tudo pode ser encontrado

fea

Sinto a necessidade de voltar a tempos antigos, a mentalidades antigas, a liberdades de espiríto antigas, a imaginação antiga, a força antiga, a inquietações antigas, a filosofias antigas, a esperanças antigas.






o futuro é agora
tudo pode ser encontrado
Sinto a necessidade de não estar aqui, ao computador a escrever isto. De não ver televisão durante 10 anos. De não ir ao centro comercial durante 20. De não falar durante uma semana. De não ter telemóvel. De não ficar parado... correr durante 1 mês, sem parar.

regressar

Viajar para outro país, outra cultura, dá-nos uma sensação de alheamento da nossa realidade. Estamos noutra. Diferente. Longe do hábito. Da língua. Das pessoas do quotidiano. É bom e às vezes não apetece regressar.

quinta-feira, agosto 16, 2007

amphitheatrum flavium


prego

Regressar de Itália de férias para os hábitos antigos é estranho mas reconfortante. Se não fosse sair muito mais caro, gostaria de ficar mais tempo por Itália. Ver as coisas com mais calma. Um mês inteiro não era nada mal pensado. A rotina voltou, mas a memória de uma viagem inesquecível dificilmente desaparece.

quarta-feira, agosto 08, 2007

holidays

De ida para Itália, as férias chamam. Para quem estiver a ler, aproveitem bem o Verão, já está no final. Mesmo a trabalhar, aproveitem o sossego desta altura. Até.


Voltar a andar de avião... de noite. Ui. Espero sobreviver. Se for esse o caso, cá nos vemos dia 15.

segunda-feira, agosto 06, 2007

liberdade das amarras

Domingo à noite. A sensação de não ter trabalhado hoje ou ter de trabalhar amanhã é simplesmente libertadora. Férias sabem bem por isto, especialmente quando estou na terrinha.

domingo, agosto 05, 2007

over there there's some friends of mine



"Well over there there's friends of mine
What can I say, I've known 'em for a long long time
And yeah they might overstep the line
But I just cannot get angry in the same way
Not, not in the same way
Not in the same way
Oh no, oh no no"

Arctic Monkeys, A Certain Romance

gummi bears



Memórias de uma infância dos anos 80. Gummi Bears.

sleeping nights




dias de praia

Dias de praia. De pensamentos longínquos. De água fresquinha. De limiar da terra. De proximidade com o mar. Dias de praia. De areia quentinha. De sol acolhedor. De suor em bica. De pouca roupa e muitas vistas, para o longínquo e particular.

dormir por dormir

O que é que os homens têm que têm o hábito de dormir, seja em que posição for, em qualquer lado?
É certo que não são todos. Mas conheço uns quantos, da família próxima, que o fazem com grande facilidade. O fenómeno faz-me sempre lembrar uma daquelas séries televisivas que ficam na memória, Cheers, Aquele Bar, com aquela música característica e um Woody Harrelson (que, curiosamente, na série tem o mesmo nome, Woody) que adormecia em serviço e mesmo em pé e tudo.
Neste preciso momento vejo um homem de 48 anos, sentado num cadeira bem dura, com os braços dobrados e debruçado sobre uma mesa, com a cabeça estendida sobre eles e a dormir profundamente. Inicialmente, estava a dormir sentado e com a cabeça completamente torta. À sua frente uma revista chamada Visão e uma bolsa de tabaco, do tipo de enrolar. Quando o chamei e disse para ir dormir para a cama, a cabeça foi projectada para frente da revista que lia anteriormente e sairam uns múrmurios imperceptíveis.
Há 26 anos que conheço este homem, e desde essa altura que ele tem esta tendência de adormecer em tudo o que é sítio, especialmente pelo sofá e a ver tv. Conheço mais uns quantos que o fazem.
Actualmente não sou assim, mas será que vou ser? Assusta-me a ideia... espero não ser, até porque acordar com dores de costas ou de pescoço não é das coisas mais agradáveis. E prezo muito o conforto do vale dos lençóis, o um, o dois ou o três. Prefiro o um e o três. Também tenho apetência para deitar tarde, ficar a ver tv ou pelo sofá, mas para já não tenho qualquer apetência para dormir no sofá, até porque quando começo a ver um filme raramente consigo parar de vê-lo, seja para sair ou para adormecer mesmo ali, vejo mesmo até ao fim. É o poder das histórias... algumas até nem são nada de jeito.

Uma das imagens mais curiosas da minha infância/adolescência é ver uma cabeça de um homem ir caindo à medida que o sono o preenchia, num sofá. No segundo seguinte levantava-a novamente, para voltar a cair de imediato, devagar... repetidamente. Pensava: aqui está o cérebro de um ser vivo, em plena actividade, no entanto, a dormir, insconsciente do que se passa à sua volta. Causava-me estranheza e alguma introspecção.

Claro que um dos passatempos preferidos era mesmo perturbar este sono profundo de um local pouco próprio. Papéis na boca eram um clássico, tal como passar suavemente com um papel na orelha ou mesmo soprar. As reacções nem sempre eram imediatas, mas quando aconteciam eram ligeiras e despercebidas. Depois exagerava, um papelito a perturbar a pelosidade nasal costumava dar reacções mais energéticas, que se tornavam até em ameaças, e em bastante riso da minha parte. Criancices belas.
"Onde está a tua etiqueta!"

domingo, julho 29, 2007

tardes de verão

Depois de uma tarde de praia uma das sensações mais especiais é fechar os olhos no banho, enquanto o sal sai do corpo, e ver o azul do céu, o azul do mar, sentir o cheiro da praia. Apetecível.

Incrível é também estar deitado na toalha, na praia, e sentir tudo o que se passa à nossa volta, desde o sol e o vento, até às pessoas e as suas conversas curiosas.



PS: esta tarde foi na praia de São Julião, perto da Ericeira

sábado, julho 28, 2007

sexta-feira, julho 27, 2007

falar de tudo, quase

Há algumas coisas que se ouvem falar pouco pela Internet e pelo mundo dos blogs, e o os impostos e finanças é uma delas. Poucos falam nas suas declarações de IRS. Curioso.

terça-feira, julho 17, 2007

ecoar

Estou cansado. Quero ir dormir. Mas as palavras ecoam da minha mente para o teclado com algum fervor. Tantas palavras que deixei fugir, tantos sentidos que acabaram para sempre, as palavras escritas poderão ser o último refúgio do homem pensante, o meu é de certeza.

noite, vento, música

Pela noite dentro vagueamos em velocidade pela cidade calma, deserta, escura, misteriosa e intensa. O pé no acelerador diz-nos que somos livres, que não temos limites, fazemos as nossas próprias leis. O vento a passar pelo carro, o rosnar do motor, mostra-nos que somos velozes, ágeis e poderosos. A curva que fazemos a deslizar, rápida e suave, insiste que somos habilidosos e funcionamos por instinto, mesmo sem olhar. Os carros pelos quais passamos, ou não passamos, consoante a nossa vontade, mostram-nos que podemos ser melhores, ir mais além, mas só se quisermos… A música rápida no carro é acompanhada pela nossa voz, entusiasmada, ritmada e com garra. Nós somos como queremos ser e estamos ali, naquele momento, naquela batida, naquele arranque, naquelas palavras, naquela estrada, rua e cidade.

A noite é amiga, protege-nos do supérfluo, traz-nos de volta a nossa essência, quem somos, o que queremos e o que podemos fazer. Indica-nos o caminho para casa, para o pensamento e para a nossa mente. Nada está perdido, nós podemos ser encontrados. Numa música, numa estrada, numa rua ou numa casa. Normalmente somos encontrados sozinhos, vivos ou mortos.
Quem está comigo sou eu.

viverrrr

Nada como fazer amor e levar uma bolada nos testículos para nos sentirmos vivos.
Estou vivo! Vou viver!

a vela


A vela arde incandescente
Brilha e ilumina a minha mente
Chega a encandear mas não é para sempre
Vela, vela, o que vais fazer a seguir?
O destino está traçado
A vela irá estar acesa um bocado
Até que o fio chegue a pavio
O destino está traçado
Vela, vela, e se tiveres uma ajuda?
Balança, balança pela mão (cantando)
Até que tomba pelo chão
A boneca pintada dá-lhe a mão
E tudo resulta numa explosão
Fogo, fogo até mais não
Arde, arde, sem emoção
Até que desfaz uma criação
Vela, vela, quem te usou?
Foi o fogo e o João.

sábado, julho 14, 2007

praia

Ir à praia é das experiências mais libertadoras e encantadoras da minha vida. Sempre foi um privilégio fácil de ter e que aproveitei minimamente bem.

sol. areia. mar. jogos. raparigas. pouca roupa. longe da rotina. longe da "terra". perto da água.

aos 74 anos todos os santos ajudam, menos na estrada

Hoje um senhor, simpático e simples por sinal, bateu-me no carro (emprestado). Tem 74 anos e a sua carta caduca no próximo ano. Fui apenas um raspão, mas ele acabou por preencher a declaração do seguro, visto haver danos. Acabou por ser ele o culpado e nem argumentou, foi correcto, afável e disponível. Depois de batermos, ele parou um pouco à frente, quando poderia facilmente ter fugido. Foi a primeira vez que preencheu a declaração e a mim foi a primeira vez que ajudei a preenchê-la.

Não demorou muito (uns 30 minutos) e poderia ter demorado menos, não fosse algo lento a escrever, o que é normal aos 74 anos. Comigo no carro e a assistir a isto tudo ia o Gonçalo Sá, que comentou depois comigo "isto é assunto para o teu blogue". Pelos vistos é mesmo!


PS: hoje dei o meu caso pessoal e opinião sobre eleições, para um programa de rádio nacional, pela tarde. Usei um pseudónimo (meramente como precaução, dada a minha profissão). Acabou por ser um favor a um amigo que por lá trabalha, caso contrário dificilmente o faria.

sexta-feira, julho 13, 2007

testes e baldrocas

No secundário, os testes que me corriam melhor eram aqueles em que tinha pior nota. Pergunto-me a mim próprio se acontece o mesmo agora, nos tempos de trabalho...

Acho que, um pouquinho, sim.

terça-feira, julho 10, 2007

voar

Uma semana e uns dias depois da minha primeira viagem de avião, posso dizer:

SENTI-MEEEEE VIVOOOOOOOO!


Mesmo uma viagem pequena, sem grandes sobressaltos, permite sentir a adrenalina e o medo de fazer algo que não é normal para o ser humano, voar.

estranheza

Acabou-se, o mundo não é mais um local estranho... até ao próximo susto.

usurpador ou não usurpador

Quem pensa em estar com uma mulher só pela relação física, mesmo que não tenha continuado por não se sentir bem com isso, é um usurpador (e existem vários tipos)!





Eu já fui um usurpador, mas daqueles que foi durante muito pouco tempo.
Viajar é retemperador. Só é pena o alívio que se ganha ser estragado pela rotina que parece apagar a força da viagem em si.

duro regresso à realidade virtual

O tempo volta a passar a correr. Depois de uma viagem em que cada hora era mesmo vivida e parecia um dia, voltei ao tempo e espaço onde cada dia parece uma hora. Onde é que está o botão PAUSE?!

sexta-feira, julho 06, 2007

como te sentes?

Como é que se sentem, quando chegam a casa, aquelas pessoas que bombardeiam as outras, no local de trabalho, com biliões de palavras ao longo de um dia, tem tendência em criar stress desnecessário à sua volta, e fazem questão que todos ouçam as suas muitas palavras, ao falarem extremamente alto. Pessoas estas com opiniões que mais não são do que espaços para encher uma qualquer necessidade de falar, falar, mostrar protagonismo. Como é que elas se sentem? Será que pensam, no final de um dia longo, que cumpriram a sua missão? Ou acreditam que amanhã podem ser mais calmos e calados?

quinta-feira, junho 28, 2007

excess baggage


Excess baggage
Originally uploaded by Miss Aniela
Por estes dias vou viajar pela primeira vez de avião. Quando digo isto e vejo a reacção incrédula de algumas pessoas sinto-me novamente criança. Talvez aconteça mais porque sou novo, tenho aspecto de viajante. A verdade é que, fora do país, só mesmo Ayamonte, Sevilha e Marbella.
Vou viajar para Barcelona... uma estreia de avião curta. Curiosamente ainda nem sequer pensei bem se terei medo, senão terei. Nem pensei nisso, só as reacções das pessoas que me circundam no trabalho me fizeram pensar nisso.
Como ando muito distante, parece que não sinto tanto quanto sentiria noutras ocasiões.

VOU ANDAR DE AVIÃO PELA PRIMEIRA VEZ


Originally uploaded by Allure + Desire

quarta-feira, junho 27, 2007

Sou viajado, mas nunca sai de casa.


Já voei. Mas nunca andei de avião.

terça-feira, junho 26, 2007

:::::::::: focus ::::::::::::::

Concentração. É impossível escrever bem sem concentração. Preciso de concentração. Mais concentração. Completa e absoluta. Concentração.

domingo, junho 24, 2007

an american prayer

"Smug in the wooly cotton brains of infancy"

um modo especial e privativo dele

Idiossincrasias

do Gr. idiosygkrasía < ídios, próprio + sýkrasis, constituição, temperamento

s. f.,
disposição do temperamento de um indivíduo para sentir, de um modo especial e privativo dele, a influência de diversos agentes;

reacção individual própria a cada pessoa;

over there

"Over there there's friends of mine
What can I say, I've known 'em for a long long time
And yea they might overstep the line"



Artic Monkeys

sábado, junho 23, 2007

willis hair

"Hair loss is God's way of telling me I'm human."

Bruce Willis

vida a ser vivida

Uma mulher a subir uma ambulância, muito devagar, ajudada por três cuidadosas pessoas. Um homem com a sua moto parada na auto-estrada tenta "reanimá-la" com esperança de ainda poder seguir viagem. Um rapaz conduz um carro enquanto canta entusiasticamente. Um mosquito tenta, a todo o custo, desviar-se de um carro que vem a grande velocidade, sem sucesso... a sua vida ficou-se pelo vidro.

terça-feira, junho 19, 2007

surreal há uns anos - maiiiiiiiiisssss

O que era surreal há 10 anos na minha vida: passar pelo Teatro Armando Cortês onde se está a gravar o Prós e Contras (com o presidente da Comissão Europeia Durão Barroso, entre outros), depois de ter jogado à bola em Benfica durante uma hora (das 23h às 00h), algo que fiz depois de ter saído do curso de argumento de cinema e televisão (das 19h às 22h - só cheguei às 20h20) nas Produções Fictícias.

Não. Não chega. Quero mais

MAIS

MAIS

MAIS

MAIS e MAIS e MAIS e MAIS

Não digo "mais", mas...

MUITO MAIS - O MAIS DE TODOS.

Do que é que eu estava mesmo a falar? Esqueci.

O que interessa é que é mais e mais e mais e mais o que eu quero.


QUERO MAIS!!!!!!

cause all you people are vampires

suores frios passeiam – corpo abaixo corpo acima




Paranóia

"(...) Suores frios passeiam –
corpo abaixo corpo acima
Ferida aberta em carne viva
que a nóia reanima

Permanentemente a queimar
não deixa de me lembrar
que esta dor está aqui
e veio para ficar
Tento a todo custo
manter a sensatez
Digo a mim mesmo
para não perder a lucidez
Mas da luz no fim do túnel
já nada resta
É como nos filmes de sexta-feira à noite
no canal fiesta
Sinto que já não sobra nenhum buraco aberto
onde eu me possa enfiar
Talvez perto do deserto,


Posso fugir
mas não me posso esconder
Posso até rezar mas não há nada a fazer
Mais cedo ou mais tarde
ela apanha o passo
Quase que já posso sentir a cabra
a apertar o laço
O que era o produto
de uma mente distorcida
Passou para outro nível
logo em seguida
A alucinação deu lugar
a uma constante realidade
Com requintes dignos
de um livro do Marquês de Sade
Experiencio uma metamorfose
no corpo inteiro
Começa pela pele,
que lavo no chuveiro
Mas isto vai avançando
para um estado cada vez mais precário
O meu corpo tornou-se
numa espécie de mostruário
Uma escoriação, um hematoma
Ou apenas mais uma chaga (...)"


Da Weasel

quarta-feira, junho 13, 2007

expecting


expecting
Originally uploaded by Paula Anddrade

processos cerebrais

O trabalho pode ser lixado. Há dias em que chegamos a casa com a clara sensação que contribuimos, hoje, em muito para um possível derrame cerebral. O cérebro parece ressentir-se, a nível de fluxo sanguíneo, de um final de dia com mistura de stress e concentração. Se fosse nos Estados Unidos poderia processar os meus patrões...

terça-feira, junho 12, 2007

As pedras acalmam-me. Confortam-me.

amanhã há mais

Acabado de chegar a casa, depois de ter saído das Caldas da Rainha, esta manhã, o cansaço e desilusão invade o corpo e a mente. Foi um dia de stress, desmotivação, curso e futebol. Comer mal e pouco e andar pouco falador (excepto no curso, que hoje soube mesmo bem). Há dias assim. Não ajuda ter dormido umas cinco horas.

Amanhã há mais, ouvi dizer.

sem força para continuar

Hoje apeteceu-me desistir. Completamente e inequivocamente. Sem dar explicação. O desânimo tem destas coisas. Talvez amanhã pense diferente. Não acredito que pense muito melhor...

sábado, junho 09, 2007

felicidade é...





Chegar a casa, da praia, e poder deliciar-me, com o meu bro, na piscina do nosso contentamento. Curioso como uma piscina de compra, com um tamanho razoável, mas mesmo assim pequeno, consegue dar tanta alegria e entusiasmo num dia como este, de algum sol. Um sábado especial.


Estes momentos de família, num fim-de-semana alegre, também me fazem lembrar a família ausente e que costumava ser presença constante nestas alturas. Os Ramalhos (eu também sou Ramalho), estão em grande número em França, actualmente. A minha prima Judite (que partilha o primeiro e último nome com a minha mãe), o meu tio Zé e tia Peta. O meu primão André está de férias (um mês inteiro) na Costa Rica, onde foi em busca do amor, e a minha prima Ana ainda por cá anda. Falta ainda a minha prima Maria Betânia e os meus tios Júlio e Teresa, Vítor e Regina. E ainda os meus avôs Horácio e Graça, bisavó Augusta e bisavôs João e Edviges (ambos já falecidos há vários anos).

Sempre que estou à procura de nomes para argumentos venho aqui a esta bela lista, a lista familiar.

remember, remember, the days of esplanada

Memórias da Esplanada. De um momento da vida curioso e agradável. Na faculdade existiram muitas pessoas e muitos mundos, mas o da Esplanada foi um dos especiais.

prophecy that came true



Houve uma altura da minha vida em que ouvi este álbum e esta música em particular e pensei se se iria concretizar esta espécie de profecia relativamente a uma pessoa. A música era tão simples e agradável, quanto complicada e intensamente dramática... mas sabia bem ouvir e dava uma certa felicidade, em conjunto com todo o álbum. Qualquer fosse o destino tudo estaria bem. O destino foi que o final da canção concretizou-se. É curioso quando ouvimos uma canção e pensamos se o nosso destino, ou de uma determinada relação, será aquele... não sabemos. Ficamos na dúvida. Quando se cumpre, ouvimos a música de forma diferente. Parece que ela acompanhou um processo, uma certa transição da nossa vida.




Ben Harper - Breakin' Down

You don't believe that I love you.
And even if that was true, why just to keep our unhappy home.
I'm gonna try to pretend that I do but (now), I'm breaking down.
I'm breakin' down.
I'm breakin' down.
I'm breakin' down.

My baby, she left me, said she ain't coming back around.
And I'm breaking down.
Oh- I'm breaking down.

And if I thought that it was okay for a grown man to cry, I would have filled up the whole mighty ocean when she said goodbye.

And I'm breakin' down.
Oh I'm breakin' down.
I'm breakin' down.
Oh- Oh- Oh- I'm breakin' down.

You know, my baby, she left me, said she ain't coming back around.
And I'm breaking down.

Oh- one day you said everything was just right.
I don't see how,
I don't see how it changed overnight.
One day you said everything was so strong, the next day you turn to me and say it's been wrong all along.

Oh, one day you said everything was just right.
I don't see how it changed overnight.
One day you said everything was so strong and the next day you say it's been wrong all along.

Oh, and now you won't even look at me.
You pass me by in the street and you won't even speak.
I never, I never, I never meant to cause you any harm.
How could two people start so close and end up so far.

(I'm) Breaking down.
Oh, I'm breaking down.
I'm breakin'
I'm breakin'
I'm breakin'
I'm breakin' down.
I'm breakin' down.
do álbum Welcome To The Cruel World

sexta-feira, junho 08, 2007

is this a meaningful life?

É esta uma vida com significado... para mim?


Para onde estou a dirigir-me? Porque não tomei outras opções mais arriscadas? Qual o futuro que estou a construir? Quem está ao meu lado - que conheci e deixei de conhecer? Onde estão as minhas raízes - e para que servem? Estarei a enganar-me a mim próprio? Alguém me está a enganar? E eu, estou a enganar alguém? Quais as minhas viagens? O que fiz desde que por cá estou - e estou satisfeito? O que quero ainda fazer e não fiz - e estarei a fazer as coisas certas para lá chegar?


Pensa (mentos) Melhor.


E agora, para onde?

para onde...


... se deve enviar a reclamação de ter de suportar isto.

blah balh bhla bahl bla bl b ...

Conversa habitual:

"- Olá!
Tudo bem?
- Tudo, e contigo?
- Também.
-Boa.
- Nice.
- E que tens feito?
- Trabalhado e pouco mais. E tu?
- O mesmo, se bem que agora estou a tirar um curso e tal...
- Boa. Que curso?
- Daqueles de correspondência...
- Ah...
- Ah o quê?
- Nada. Pensei que fosse daqueles com professores ao vivo e tal...
- E existem professores, só que enviam as coisas por correspondência.
- Ah, boa.
- Ya.
- Então adeusinho.
- Hasta então.
- Abraço.
- Abraço para ti também.
- Até um dia destes.
- Até."


PERGUNTA:

O que é que eu posso fazer para evitar, a todo o custo, uma conversa circunstancial como esta?

Não se aceitam respostas para lado nenhum.


PROPONHO:

Algo... completamente diferente.

is there any other thought out there?

Obsessões... não nos conseguimos livrar delas com facilidade. Tudo o que se passa à volta delas incomoda-nos.

Filho: Mãe, porque é que não tiro da cabeça um assunto? Como faço para tirá-lo dos pensa (mentos) melhor?

Mãe: É fácil filho, vai para a piscina...

domingo, junho 03, 2007

happy birthday rita

Faz hoje 19 anos que a minha maninha nasceu. Era 3 de Junho de 1988, tinha sete anos e deixei de ser filho único na altura. Foi durante a madrugada que nasceu. Na manhã seguinte, uma quinta-feira, se bem me recordo, fui informado que tinha deixado de ser filho único. Achei estranho e não foi das melhores sensações. Mas... ter irmãos é algo de muito especial. Tenho dois e, embora nem tudo tenham sido rosas, são pessoas "minhas".

Parabéns mana - ou como carinhosamente gosto de a chamar, Rita Parva!

sexta-feira, junho 01, 2007

perguntas com resposta

Porque é que quando alguém já de idade nos corta o cabelo, fica sempre com um estilo parecido com os anos 50?!









O que é que se diz a uma mãe, quando ela nos pede para a ajudarmos a fazer um blog??!!

quinta-feira, maio 31, 2007

um susto

Quando apanhamos um valente susto, nem que seja por instantes, o nosso mundo e perspectiva muda de imediato. Somos atirados para um estado de emergência e pressão incríveis. Hoje aconteceu-me isso, por cinco minutos, mas que pareceram muito mais. Felizmente tudo não passou disso mesmo, um susto.

freddie is in me


Após um dia longo de trabalho. A chegada a casa (23h40) só tem um aliciante: olho ao espelho e vejo, estou vestido à Freddie Krueger! E fui trabalhar assim (só um colega mencionou a roupa à la Freddie)! A minha vida voltou a fazer sentido. Existo.

uma bola a rolar na minha direcção

É uma sensação incrível, poder voltar a jogar futebol, depois de um longo período de paragem. Entra-se com mais garra, mais vontade. Curiosamente as forças esgotam-se depressa, os músculos também dão de si mais rapidamente. Perde-se depressa o fulgor inicial. Mesmo assim é uma experiência intensa que permite libertar energias e pensamentos, especialmente em alturas como esta, em que muitas mudanças parecem surgir e chatear-nos o pensa (mento) melhor.

sábado, maio 26, 2007

pregnant

Recentemente, uma amiga ficou grávida quando não o esperava. É estranho acompanharmos a mudança de perspectiva de uma pessoa neste tipo de situações.

sexta-feira, maio 25, 2007

exercício de observação

Um exercício curioso que se pode fazer é imaginar que vida, que empregos, que precupações as pessoas que vão ao nosso lado no trânsito terão. Outro mais completo, é imaginar que profissões têm pessoas com quem estamos a fazer um curso, ou algo em conjunto, antes mesmo de termos coragem de perguntar. Muitas pessoas têm trabalhos diferentes do que a sua cara e postura indica mas é curioso que não costumo acertar... nem fazer grande ideia das possíveis profissões... Especialmente quando são pessoas como aquelas do curso que estou a fazer actualmente.