A maior parte das vezes ouve-se falar de dois tipos de Natal.
Aquele que está na mente da maior parte das pessoas é o do Pai Natal. O das prendas e o do consumismo desenfreado. O de oferecer algo a alguém por ser familiar ou amigo. E porque não?
O mais longe da vista (tempo), longe do coração é aquilo que lhe deu origem, o nascimento de Jesus Cristo. Ele não nasceu em Dezembro, mas sempre se comemorou nesta altura e por isso a tradição manteve-se.
Eu acrescentaria um terceiro que é óbvio: estar com a família. É uma ocasião em que reunimos a família. Temos tempo para conviver, falar e discutir com pessoas que nos conhecem desde o dia em que nascemos. Que, de uma forma ou de outra, nos acompanharem, mesmo que nem sempre de muito perto ou mesmo que não nos compreendam totalmente.
Este Natal foi mais curto em família. Os primos mais próximos estão em Paris, com os pais que emigraram para lá, as duas primas e respectivos pais ficaram por casa, devido a problemas recentes. Ficaram os avós. E foi bom. Mais calmo do que o habitual, mas ficou o desejo de repetir almoços ou jantares mais vezes durante o ano. E porque não?
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O fascínio pelo Natal tem vindo a decrescer. O que lhe dá maior ânimo ainda são os meus irmãos.