domingo, dezembro 25, 2005

something about christmas time



[Há algo em mim que parece que já deu e ainda dá, numa pequena parte, um valor ao Natal como diz a seguinte estrofe da música de Bryan Adams. Mas a outra parte de mim, há já alguns anos bastante voluptuosa, vê o Natal com maior cepticismo, não só na questão do consumismo e prendas (que deixou de me fascinar e passou a irritar - hipocrisia e blah, blah) mas também noutras questões. A família é um aglomerado de pessoas complicado e, na minha em particular, parece existir factores como afastamento e ressentimentos antigos que complicam muitas situações. Custa ver isso no Natal, mas que é complicado, lá isso é. Continuo a ser o primeiro a "lutar" para que a minha familia se junte! Feliz dia 24 e 25 - e os outros também, pelo menos em momentos!]

Letra
There's something about Christmas time
something about Christmas time
that makes you wish it was Christmas every day

Christmas Time, Bryan Adams

sábado, dezembro 24, 2005

mais cedo ou mais tarde

As opiniões são como as folhas,
são levadas pelo vento e o tempo.
Umas demoram mais tempo a apodrecer e a sair das árvores,
outras caem mal nascem. E o vento, tudo leva...

sexta-feira, dezembro 23, 2005

bom dia




Oh the weather outside is frightful
But the fire is so delightful
And since we've no place to go
Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow!

It doesn't show signsof stopping
And I've bought some corn for popping
The lights are turned way down low
Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow!

When we finally kissgoodnight
How I'll hate going out in the storm!
But if you'll really hold me tight
All the way home I'll be warm
The fire is slowly dying
And, my dear, we're still goodbying
But as long as you love me so
Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow!

saudades da praia

in www.olhares.com
www.olhares.com/apenas_mulher/foto232786.html

quinta-feira, dezembro 22, 2005

ausências e mudanças

É curioso como vamos mudando pequenos modos de ser ou reagir à medida que vamos experienciando mais coisas. Recentemente uma pessoa com quem trabalhei de forma intensa durante mais de um ano saiu do meu local de trabalho. Era a minha supervisora, que começou como tal e passou a ser colega e amiga. Abandonou o nosso local de trabalho para uma viagem de 3 meses à volta do mundo, o que causa alguns ciúmes, obviamente. Mas é curioso como se fosse há alguns anos, o afastamento de uma pessoa tão próxima profissionalmente e também pessoalmente, iria marcar-me de uma forma imediata. Sentiria um impacto forte. Nos tempos actuais, também motivado pelo excesso de trabalho e preocupações, não senti esse impacto grande e doloroso, a não ser pelo substituto ter criado problemas e preocupações extras. É estranho porque vejo com tanto carinho os momentos em que lhe explicava à minha antiga "chefe" os filmes que tinha acabado de ver e sobre os quais tinha de escrever. Falava sempre com muito entusiasmo, não apenas porque determinado filme ou assunto me tinha maravilhado, mas também e essencialmente, porque a pessoa do outro lado (ela), ouvia atentamente, interessada e ao mesmo tempo fascinada pelo que eu ia contando. Para isso ajuda ter-se gostos semelhantes, claro. Poder contar coisas profissionais e mesmo pessoais deste modo é uma alegria que perdi quando ela saiu da empresa. São momentos que recordarei sempre com carinho e que servem também como lição.

terça-feira, dezembro 20, 2005

segunda-feira, dezembro 19, 2005

the best of me

"I work for a living, I don't live for working."
in blogario.blog.pt

18 till i die



O final de um ano é apenas uma altura simbólica em que se costuma colocar em perspectiva o passado e evidenciar as expectativas para mais três centenas de dias e pouco de vida, individual e na sociedade em que vivemos.

domingo, dezembro 18, 2005

Coming Soon - Plakat / Cover


1

coming soon, no orgasm

As relações entre pais e filhos são extremamente bizarras. Ali estamos nós - ou a maior parte de "nós" - com pessoas próximas que já passaram por muitas das coisas pelas quais nós estamos a passar. É praticamente impossível falarmos com os nossos pais sobre sexo, mesmo quando estamos desejosos de saber mais sobre como é, ou quando as nossas dúvidas podem ser importantes no decurso das nossas vidas. Actualmente a internet é uma fonte de informação decente para esse tipo de dúvidas, mas pode levar a engano. Hoje os adolescentes têm também mais facilmente uma cultura sexual ou educação sexual mais desenvolvida, nem sempre bem desenvolvida. O curioso é verificar como pessoas que sabem perfeitamente bem o que é a vida sexual, e com as quais partilhámos tudo, são nossos pais, acabam por ser insuficientes na abordagem da sexualidade especifica, no orgasmo, nesse tipo de temas claros e objectivos que poucos pais conseguem falar com os filhos e menos filhos conseguem esclarecer com os pais.

Lembrei-me disto quando estava a ver o filme Coming Soon (1999), na TVI, pela madrugada. Uma história engraçada, num filme em que Mia Farrow tem um papel pequeno. A protagonista é Bonnie Root.

O filme. Bonnie Root plays Stream, a senior at a prestigious prep school, and the last among her friends to lose her virginity. When it finally happens, she is under whelmed by the experience. This is an entertaining and intelligent film made by and for women.

Quotes: Stream Hodsell: Je veux l'orgasme. That means, I want an orgasm.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

domingo, dezembro 11, 2005

abraço

bye natal

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Está na hora da àrvore de Natal, em Nova Iorque. Vou tentar colocar as luzes de Natal no meu quarto - sem árvore - amanhã à noite. Não faço promessas.

jim morrison

People are strange, when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
women seem wicked, when you're unwanted

sábado, dezembro 03, 2005

agarradas



Swedish gal. 14-01-2006

opinar e partilhar

Um dos maiores receios do poder que os blogs têm é podermos ser responsabilizados, ou melhor, tramados, por aquilo que escrevemos, pelas opiniões que temos. Sim, supostamente vivemos numa sociedade livre e democrática. A verdade é que as nossas opiniões influenciam os outros. Num blog facilme expomo-nos mais, com maior facilidade. Estamos aqui a escrever, primeiro, para nós, como um meio de libertação e satisfação pessoal, ou até algum desejo de protagonismo; depois, falamos aos amigos, depois temos algum sucesso e já aparecemos no Google. Passado uns tempos - para quem trabalha - as pessoas do local de trabalho podem descobrir, ou nós dizemos mesmo a uma delas em quem temos mais confiança. Não tarda essa pessoa diz a outra, ou então o patrão lembra-se de colocar o nome do funcionário no Google.
Não interessa como chegam lá, mas existem fortes possibilidades das pessoas erradas lerem os nossos pensamentos. Ou seja, não tarda, podemos estar a exprimir opinião sobre pessoas no trabalho, colegas de escola, amigos de longa data, ou pessoas que simplesmente não gostamos. Podemos também de falar daquilo que nos desagrada na nossa escola ou no nosso local de trabalho. Ao estarmos a expor-nos assim tanto, corremos o risco de poder ferir alguém, ou pior, ser mal interpretados por alguém.

Exemplo: mesmo que não fale de ninguém, só o facto de estar a expor pensamentos que tenho sobre a sociedade, a democracia, a falência da sociedade de consumo, podem levar a alguém a olhar-me com cepticismo ou o contrário, a gostar mais de mim. A verdade é que essas opiniões, nem sempre são a pessoa, são coisas que se pensam em determinada altura, que saem naturalmente, mas que não me fazem ser aquilo.
Dou um exemplo mais concreto. Eu começo a dizer umas coisas sobre a sociedade que aparentam ser comunistas - mesmo não o sendo -, tenho um patrão que odeia comunistas. O meu patrão pensa que sou comunista. Logo o meu patrão começa a pensar ver-se livre de mim.

As situações de opiniões sobre pessoas e acontecimentos são as mais flagrantes. Quando falamos de alguém temos de ter consciência, que ao publicarmos na internet, existe sempre a hipótese de a pessoa em questão ler o que escrevemos. Enfim, é um panóplia de hipóteses que fazem deste meio tão interessante, ao mesmo tempo perigoso.


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Recordo perfeitamente de estar a trabalhar num local - lá estou eu a ser vago para não haver identificação com o local em questão - e de uma colega desse mesmo trabalho, que também é blogger, aconselhar-me a não falar da empresa em que trabalhava no meu blog. Um conselho que me pareceu estranho na altura, mas que fez perfeito sentido um pouco mais tarde. Um conselho que nunca mais esqueci. Obrigado Ana.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

adoro o frio!

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Suíça na foto. Fascínio ou não, adoro o frio... faz-me valorizar o calor. Um novo corte de cabelo, curto, no inverno, faz gelar facilmente as orelhas. O vento gelado passa dupla frieza nas zonas laterais, mais curtas... faz-nos sentir vivos. É uma sensação fresca e boa... quando não em demasia e volta a dar utilidade a camisolas quentes, casacos luvas e gorros bem quentinhos.
Porque não gostar do frio se é ele que permite saborear o prazer do calor matinal do vale dos lençóis.

Curioso como a água dentro de uma garrafa de plástico está tão fresca à temperatura ambiente, no meu quarto. Mais um pormenor dos dias de frio que se têm sentido.

ESTAMOS EM DEZEMBRO! Passou mais um ano, estou perto de atravessar mais um Natal. Passou tão rápido. Parece. É horrível pensar que já estamos em Dezembro... Resignação.

sótão dos meus sonhos

foto: serEmot

all for one

PAra onde foram todos os meus sonhos?
Pergunta a ávida mente ao actor de todos os últimos anos. Ninguém sabia, nem queria saber, apenas ele, nem ele. Nada estava perdido, muita coisa fora encontrada.