Para quem quer descobrir e sentir. Quem quer conhecer outras formas de vida e de pensamento, melhor ou pior.
Quem = serEmot futuro.
O que interessa?
Tensões na mente de serEmot
quinta-feira, outubro 28, 2004
sad luna
O próximo eclipse só ocorre em 2007.
As fases do eclipse também visto na Malásia, no Canadá... enfim por todo o lado, mas a horas diferentes devido ao movimento normal da Terra.
A lua é tapada pela sombra da Terra durante o eclipse lunar total presenciado no México, na cidade do México, ontem à noite. A tonalidade catanha e cor de laranja verifica-se quando a última parte da lua entra na penumbra, ou sombra de Terra e é aí que o eclipse total começa. Este eclipse também foi visto em Portugal, nesta madrugada, mas de uma forma diferente.
Foto: Daniel Aguilar/Reuters
domingo, outubro 24, 2004
terça-feira, outubro 19, 2004
::Rainy Days::
Não se enganem. Não. Não é Lisboa. É São Francisco (EUA) que também tem estado com algumas tempestades. Aqui turistas agarram-se ao chapéu de chuva a observar a encharcada ponte Golden Gate. Fotografia tirada hoje, dia 19 de Outubro.
Foto: AP Photo/Paul Sakuma
Os dias de chuva. Vento e muita água por todo o lado. Uma viagem junto ao rio Tejo do Parque das Nações a Algés pode ser uma autêntica aventura bem perigosa!! Numa scooter um temporal atinge dimensões ainda mais preocupantes. A sensação de que a mota vai tombar pelas constantes rajadas de um lado e de outro é intensa. Ainda para mais com muita muita chuva. Calhaus de chuva. O vento de frente impede bastante a marcha reduzindo a velocidade possível uns bons quilómetros. O piso escorregadio mais parece feito de manteiga com os pneus facilmente a escorregarem em algumas curvas (e não só!) mantendo-me sem cair com equilibrio como se estivesse autenticamente a patinar no gelo. O vento é tão forte que caso não me agache na mota o meu corpo pode ser projectado para trás com violência com algumas rajadas mais fortes, além da mota andar muito pouco se me mantivesse na posição habitual. Depois de uma subida algo protegido do vento por alguns carros, na descida pronunciada logo a seguir a mota começou a andar ainda menos... incrível, numa descida! Tal era o vento... São dias difíceis e molhados e que exigem muito esforço físico (!!) na condução e bastante concentração. Escusado será dizer que fiquei encharcado, se bem que tirando o casaco impermeável apenas as calças ficaram em mau estado. Curioso é o facto da perna do lado direito ter ficado totalmente encharcada e a do perna direita das calças ter ficado muito menos molhada. Porquê? Devido primeiro ao vento vir mais do lado do rio, lado direito pela direcção em que ia, e pelo rio estar no lado direito (picado como o nunca o vi) vinha muita água mesmo do rio que era projectada até à estrada em gotas bem grandes. Enfim... custou mas sobrevivi.
A nossa vida organizada e orientada para dinheiro, posses, empregos é totalmente vulnerável às condições que o planeta nos oferece. Aliás, é só o planeta estar um pouco mais para baixo do que o habitual que em vez de Outuno chuvoso temos um final de Verão vigoroso com sol. Tudo depende do planeta e como está orientado para o sol. UuuuUUUuuuUUUHMMmmmM
The Rainy Day
The day is cold, and dark, and dreary
It rains, and the wind is never weary;
The vine still clings to the mouldering wall,
But at every gust the dead leaves fall,
And the day is dark and dreary.
My life is cold, and dark, and dreary;
It rains, and the wind is never weary;
My thoughts still cling to the mouldering Past,
But the hopes of youth fall thick in the blast,
And the days are dark and dreary.
Be still, sad heart! and cease repining;
Behind the clouds is the sun still shining;
Thy fate is the common fate of all,
Into each life some rain must fall,
Some days must be dark and dreary.
por Henry Wadsworth Longfellow
To venerate the simple days
To venerate the simple days
Which lead the seasons by,
Needs but to remember
That from you or I,
They may take the trifle
Termed mortality!
por Emily Dickinson
Poem In October
It was my thirtieth year to heaven
Woke to my hearing from harbour and neighbour wood
And the mussel pooled and the heron
Priested shore
The morning beckon
With water praying and call of seagull and rook
And the knock of sailing boats on the net webbed wall
Myself to set foot
That second
In the still sleeping town and set forth.
My birthday began with the water-
Birds and the birds of the winged trees flying my name
Above the farms and the white horses
And I rose
In rainy autumn
And walked abroad in a shower of all my days.
High tide and the heron dived when I took the road
Over the border
And the gates
Of the town closed as the town awoke.
A springful of larks in a rolling
Cloud and the roadside bushes brimming with whistling
Blackbirds and the sun of October
Summery
On the hill's shoulder,
Here were fond climates and sweet singers suddenly
Come in the morning where I wandered and listened
To the rain wringing
Wind blow cold
In the wood faraway under me.
(ver o resto)
por Dylan Thomas
segunda-feira, outubro 18, 2004
Arco Iris... tão útil para o espiríto
Um arco iris forma-se por cima do Hotel Monte Washington em Breton Woods, Nova Iorque. O arco iris é dos fenómenos da natureza do nosso planeta mais bonitos. Engraçado como algo que supostamente não aparenta grande utilidade prática na natureza é tão mágico e especial...
Foto: AP Photo/Jim Cole
quarta-feira, outubro 13, 2004
Como estás na tua vida diária. Sentes-te mais feliz que infeliz? Ou sentes-te mais indiferente?
Não te sintas demasiado indiferente, não faz bem a ninguém.
Estar na vida é um acontecimento bastante bizarro. Especialmente do modo como o ser humano mudou o seu estado mais natural.
Sim, continuamos a querer comer, fazer as necessidades fisiológicas, a ter ciumes, invejas, a lutarmos pacifica e agressivamente. A AMAR, a ODIAR, a DESPREZAR, a estar OBCECADOS com objectos pessoas ou mitos criados. Continuamos a acreditar numa existência suprema para lá de nós, apesar de nos tempos que correm cada vez mais da humanidade começam a enquadrar-se no agnosticismo, que é onde me encontro também. Somos ainda dependentes uns dos outros. Continuamos, como no inicio da humanidade (pelo que os arqueólogos conseguiram explorar), a regermo-nos por regras que criamos baseadas em moralidades que queremos muito atingir mas que acabamos sempre por infringir. Gostamos ainda de ser idealistas e acima de tudo... preocupamo-nos com tudo o que se passa à nossa volta.
Agora já temos muitas explicações, muitos cientistas... mas o que se descobre cada vez mais é que percebemos cada vez menos disto. Na antiguidade para as estrelas haviam explicações aceitáveis para a altura de um ponto de vista de crenças religiosas e de lógica da época. Hoje parece que sabemos muito mais sobre o universo, mas afinal apenas para perceber que não entendemos mesmo nada, nem podemos mesmo perceber. Tudo é possível e por isso nem interessa tentar perceber, visto que a nossa passagem por este mundo é uma brisa tão insignificante que está fora da nossa imaginação.
O cómico é que todos trabalhamos por algo chamado dinheiro. Juntar para comprar. Juntar para comprar. Juntar para comprar. Podemos ter trabalhos muito bonitos e agradáveis, podemos estudar muito e depois formular teorias sobre o universo. Mas só o fazemos porque temos uma empresa que paga para estudarmos isso com afinco. Claro que o planeta é tão grande que existem muitas excepções a esta situação. No geral, no entanto, é totalmente assim. Estamos condenados a este modo de vida. Foi assim que as sociedades ocidentais evoluiram, depois de muitas guerras e imposições de grandeza económica. Os regimes comunistas vieram provar que apesar da estar na nossa natureza ter boas intenções mentalmente, na prática seremos sempre assim, condenados à nossa humanidade.
A vida pacata existe ainda, mas é rara e muito menos aliciante... é só ligar a tv. Temos de comprar tudo e existe sempre alguém a querer vender. Existem tantos produtos novos, que apenas servem para podermos comprarmos mais. Para não estagnar a novidade, porque as nossas mentes desejam ardentemente a novidade e o que está IN. Tem tudo a ver com a nossa psicologia é não vale a pena fugir muito a ela.
Psxiu...
Psxiu...
Tudo está bem. Vamos vivendo sob a superfície da terra. Ocupando a terra o máximo possível. Nós que estamos por aqui só vamos mesmo conhecer isto. Portanto aproveitem a vidinha como quiserem. Uns merecem mais. Outros menos. Uns têm mais outros muito menos. Os motivos são infinitos. Todos respiramos o mesmo ar e comemos comidinha, só nos diferencia o carácter psicológico, com pouco ou muito.
THE VILLAGE. Vamos viver para uma vila isolada de tudo? Tudo pode acontecer. A casa que temos é construida por todos. Nas reparações participam todos. Shiuuu. Não digam a ninguém que estamos aqui. Fazemos uma comunidade que não existe. O que comemos vem da nossa terra. O que sentimos vem de imagens reais à nossa volta. "A vida é como uma caixa de chocolates". E eu adoro chocolates.
Let´s make it last for life. We´re flying. Feels just like flying...
____________
SSSSSEEEEEEEENNNNNNNNNNNNNNTTTTTTTTTTTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
SerEmot
Lembras-te do olhar pela janela... para o amanhecer. Reminiscências das teorias que tinhas sobre o céu. Sobre as plantas do quintal. Sobre a origem do mundo. Sobre a razão das coisas serem como são. Chegavas sempre à conclusão de... continuar a viver a vida que os humanos de hoje vivem. A escola. A aprendizagem. Por vezes a aprendizagem tocava neste ponto. Astronomia, geografia, filosofia... faziam-te pensar e questionar. Pena os professores não terem respostas para as tuas perguntas... até tu tinhas mais respostas para eles... o que não estava nos livros, os outros porquês.
Vamos viajar pela autoestrada da saudade? Queres falar com aquele rapaz que foste e dizer-lhe como pode ser mais feliz? Mas será que sabes mesmo como poderias ter sido mais feliz? Ou preferes apenas observá-lo e deixá-lo crescer?
Imagina-se demais neste mundo. So do I.
Não te sintas demasiado indiferente, não faz bem a ninguém.
Estar na vida é um acontecimento bastante bizarro. Especialmente do modo como o ser humano mudou o seu estado mais natural.
Sim, continuamos a querer comer, fazer as necessidades fisiológicas, a ter ciumes, invejas, a lutarmos pacifica e agressivamente. A AMAR, a ODIAR, a DESPREZAR, a estar OBCECADOS com objectos pessoas ou mitos criados. Continuamos a acreditar numa existência suprema para lá de nós, apesar de nos tempos que correm cada vez mais da humanidade começam a enquadrar-se no agnosticismo, que é onde me encontro também. Somos ainda dependentes uns dos outros. Continuamos, como no inicio da humanidade (pelo que os arqueólogos conseguiram explorar), a regermo-nos por regras que criamos baseadas em moralidades que queremos muito atingir mas que acabamos sempre por infringir. Gostamos ainda de ser idealistas e acima de tudo... preocupamo-nos com tudo o que se passa à nossa volta.
Agora já temos muitas explicações, muitos cientistas... mas o que se descobre cada vez mais é que percebemos cada vez menos disto. Na antiguidade para as estrelas haviam explicações aceitáveis para a altura de um ponto de vista de crenças religiosas e de lógica da época. Hoje parece que sabemos muito mais sobre o universo, mas afinal apenas para perceber que não entendemos mesmo nada, nem podemos mesmo perceber. Tudo é possível e por isso nem interessa tentar perceber, visto que a nossa passagem por este mundo é uma brisa tão insignificante que está fora da nossa imaginação.
O cómico é que todos trabalhamos por algo chamado dinheiro. Juntar para comprar. Juntar para comprar. Juntar para comprar. Podemos ter trabalhos muito bonitos e agradáveis, podemos estudar muito e depois formular teorias sobre o universo. Mas só o fazemos porque temos uma empresa que paga para estudarmos isso com afinco. Claro que o planeta é tão grande que existem muitas excepções a esta situação. No geral, no entanto, é totalmente assim. Estamos condenados a este modo de vida. Foi assim que as sociedades ocidentais evoluiram, depois de muitas guerras e imposições de grandeza económica. Os regimes comunistas vieram provar que apesar da estar na nossa natureza ter boas intenções mentalmente, na prática seremos sempre assim, condenados à nossa humanidade.
A vida pacata existe ainda, mas é rara e muito menos aliciante... é só ligar a tv. Temos de comprar tudo e existe sempre alguém a querer vender. Existem tantos produtos novos, que apenas servem para podermos comprarmos mais. Para não estagnar a novidade, porque as nossas mentes desejam ardentemente a novidade e o que está IN. Tem tudo a ver com a nossa psicologia é não vale a pena fugir muito a ela.
Psxiu...
Psxiu...
Tudo está bem. Vamos vivendo sob a superfície da terra. Ocupando a terra o máximo possível. Nós que estamos por aqui só vamos mesmo conhecer isto. Portanto aproveitem a vidinha como quiserem. Uns merecem mais. Outros menos. Uns têm mais outros muito menos. Os motivos são infinitos. Todos respiramos o mesmo ar e comemos comidinha, só nos diferencia o carácter psicológico, com pouco ou muito.
THE VILLAGE. Vamos viver para uma vila isolada de tudo? Tudo pode acontecer. A casa que temos é construida por todos. Nas reparações participam todos. Shiuuu. Não digam a ninguém que estamos aqui. Fazemos uma comunidade que não existe. O que comemos vem da nossa terra. O que sentimos vem de imagens reais à nossa volta. "A vida é como uma caixa de chocolates". E eu adoro chocolates.
Let´s make it last for life. We´re flying. Feels just like flying...
____________
SSSSSEEEEEEEENNNNNNNNNNNNNNTTTTTTTTTTTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
SerEmot
Lembras-te do olhar pela janela... para o amanhecer. Reminiscências das teorias que tinhas sobre o céu. Sobre as plantas do quintal. Sobre a origem do mundo. Sobre a razão das coisas serem como são. Chegavas sempre à conclusão de... continuar a viver a vida que os humanos de hoje vivem. A escola. A aprendizagem. Por vezes a aprendizagem tocava neste ponto. Astronomia, geografia, filosofia... faziam-te pensar e questionar. Pena os professores não terem respostas para as tuas perguntas... até tu tinhas mais respostas para eles... o que não estava nos livros, os outros porquês.
Vamos viajar pela autoestrada da saudade? Queres falar com aquele rapaz que foste e dizer-lhe como pode ser mais feliz? Mas será que sabes mesmo como poderias ter sido mais feliz? Ou preferes apenas observá-lo e deixá-lo crescer?
Imagina-se demais neste mundo. So do I.
Ártico
[É incrivel as alterações no planeta que vão ocorrer. Não deveremos estar cá para ver, mas é um planeta em transformação e apesar de pensarmos que dominamos a situação por aqui, a natureza é muito mais vasta, por baixo, por cima e mesmo onde estamos, nem que seja nos oceanos e zonas geladas. Adaptação é o que se pretende.]
> Um estudo elaborado pelo Conselho do Ártico e publicado, esta terça-feira, pelo jornal «Dagens Nyheter» revela que o gelo acumulado no Círculo Polar Ártico deverá desaparecer quase na totalidade durante os Verões e inícios de Outono do final do presente século.
quinta-feira, outubro 07, 2004
garfield
Garfield gosta de comer. Garfield gosta de estar à vontade, que não lhe digam o que não pode fazer.
terça-feira, outubro 05, 2004
A comunidade da Berlenga
E que tal um mundo fictício, mas imaginativo e agradável. Uma comunidade activa e divertida naquele mundinho tão perto e ao mesmo tempo tão longe que são os arquipélagos das Berlengas. A ilha de Saturno. Neste caso o site Cabeça de Pescada, que se referiu aqui ao meu mundinho, é essa comunidade da ilha da Berlenga que tem notícias frescas e criativas sobre uma comunidade que não existe mas bem que podia e deveria existir, porque não. Especialmente por ser nas fantásticas Berlengas.
Foto tirada por mim, serEmot.
Ver no Pensa (mentos) melhor, dois posts sobre as Berlengas - primeiro e segundo
Aproveito e deixo aqui este link para uma reportagem que fiz este ano sobre as Berlengas, see it.
Foto tirada por mim, serEmot.
Ver no Pensa (mentos) melhor, dois posts sobre as Berlengas - primeiro e segundo
Aproveito e deixo aqui este link para uma reportagem que fiz este ano sobre as Berlengas, see it.
domingo, outubro 03, 2004
universo - out there
Clica na foto, para maior.
Par e galáxias em interligação. O Universo está lá fora... imune a nós. Totalmente. Nós é que não estamos nada imunes a ele, pertencemos a ele e nem temos bem a noção disso.
Follow the handle of the Big Dipper away from the dipper's bowl, until you get to the handle's last bright star. Then, just slide your telescope a little south and west and you'll likely find this stunning pair of interacting galaxies, the 51st entry in Charles Messier's famous catalog. Perhaps the original spiral nebula, the large galaxy with well defined spiral structure is also cataloged as NGC 5194. Its spiral arms and dust lanes clearly sweep in front of its companion galaxy (left), NGC 5195. The pair are about 37 million light-years distant and officially lie within the boundaries of the small constellation Canes Venatici.
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