Para quem quer descobrir e sentir. Quem quer conhecer outras formas de vida e de pensamento, melhor ou pior.
Quem = serEmot futuro.
O que interessa?
Tensões na mente de serEmot
quinta-feira, agosto 24, 2006
férias a acabar
Férias a acabar
As minhas longas férias estão a acabar. Tinha planeado ir a Madrid e depois Barcelona, mas os habituais “cortes” da praxe por parte de amigos mudaram-me os planos, apesar de ainda ter considerado ir sozinho. Com as férias fim, posso dizer que os planos que tinha para elas saíram frustrados e por concretizar. Normalmente sinto-me mal por ter falhado nesse aspecto, desta vez não propriamente excepção, só que existem também momentos bem positivos que, embora não tenham contribuído para os blogs, nem para a minha situação financeira, ou médica – que era o plano inicial – foram bem gratificantes do ponto de vista pessoal e intimo até.
Quem é emot?
O questionamento sempre foi um dos meus pontos fortes, acho. Também foi uma das minhas grandes formas de perder tempo. Estas férias consegui, felizmente, deixar de ser todas as coisas que a sociedade fez de mim, a nível profissional acima de tudo. Vim para as Caldas, deixei os transportes públicos o stress diário, trabalho, preocupações e anomia social e voltei a lembrar do Emot dos velhos tempos. Com isso vieram as memórias da infância.
Aventureiro e imaginativo
O prazer verdadeiro das torradas com leite
sexta-feira, agosto 18, 2006
postar
O que não postamos não aconteceu mesmo
Recentemente um colega brincou comigo por colocar nos meus blogs coisas que me acontecem ou que me fascinam. A verdade é que o mundo dos blogs pode facilmente tornar-se num vício por esse desejo escondido, ou não, de partilhar o que pensamos ou gostamos. Não tem de ser uma partilha generalizada, muito menos para uma grande audiência, é uma partilha… um registo… uma prova do que se pensou, acima de tudo para nós próprios, para sentirmos que registámos num local que dura mesmo. O vicio tornar-se, muitas vezes, num desejo continuo de partilhar tudo o que nos acontece digno de nota, no nosso entender.
Ficamos com uma sensação clara de que, quando não postamos no blog, não aconteceu verdadeiramente. Começa a ser uma necessidade. Neste mês de Agosto e mesmo em Julho tenho-me dedicado muito pouco aos meus blogs, talvez como não acontecia há cerca de três anos, quando descobri e entrei neste mundo. A razão não é simples mas também não é complexa. Primeiro porque tenho tido um acesso precário à Internet durante estas minhas férias. Mas o principal motivo é mesmo alguma desmotivação provocada por vários factores de explicação improvável. Já não sinto tanto a necessidade de escrever no até porque acontece-me mesmo muita coisa e penso bem mais do que coloco no blog. Ele não me reflecte na totalidade, apenas numa pequena parte que pode muito bem ser mal interpretada, como acontece facilmente, o que não incomoda, ficará sempre alguma coisa do sentido inicial.
terça-feira, agosto 15, 2006
dreams, dreams, dreams
Sonhar cinema
Esta noite, das 5h50 às 13h, feriado, terça-feira, sonhei bastante.
Sonhei que era o dono de uma sala de cinema em Lisboa. Uma sala diferente. Uma que já tinha aparecido num outro sonho, não sei bem em que contexto. Uma sala com cadeiras antigas a fazer lembrar o cinema Londres, mas com um grau de inclinação sobre o ecrã muito grande… e estranho – típico de sonho. Estava a dar um filme antigo, não sei qual. Era a inauguração da sala, que não era muito grande. No entanto, no canto inferior esquerdo da tela aparecia o número de espectadores que estava constantemente a aumentar… o estranho era que ia no número 13 mil e qualquer coisa – aparentemente impossível para a dimensão da sala. O meu pensamento na altura, sentado numa das cadeiras, sem companhia, era de que ia ganhar bom dinheiro com a receita. Na tela passava uma placa de nome de rua de dizia Cinecittá. No mesmo momento lembrei-me que há entrada da sala havia a venda de material ligado ao cinema, que dizia respeito a uma loja de um ex-colega com o nome Cinecittá. Enfim… estranho… algo que me deu que pensar após acordar.
domingo, agosto 13, 2006
uma noite, vários momentos
3h27.
Sábado de madrugada (na verdade é domingo, mas digo sábado…). Está a dar um filme da Marilyn Monroe na televisão. Acabei de ver Where The Truth Lies, um filme curioso sobre um crime, dois cómicos dos anos 70, amigos e que fazem uma dupla célebre. Que se separam após a morte de uma jovem num quarto de hotel onde estavam. O filme faz lembrar as histórias de Agatha Christie, sobre o modo de descobrir o assassino, as voltas, as mortes. Curioso. Mas o filme acabou.
O que fazer?
O senso mais ajuizado diz que é melhor deitar, para amanhã acordar cedo e ir à praia “fresco”. O senso mais ajuizado é engraçado. Fala muito mas é pouco influente nestas decisões em particular. A vontade de fazer mais alguma coisa prevaleceu, como costuma prevalecer em algumas noites, não todas, felizmente. Passando os olhos pelos filmes ainda a ver, deparo-me com Colour Me Kubrick.
Tenho curiosidade em ver, é com um dos teus actores preferidos serEmot, John Malkovitch. Quando abro o ficheiro percebo que é dobrado naquilo que julgo ser checo, ou jugoslavo, ou mesmo ucraniano (não, este último não parece). O curioso nesta dobragem é que se ouve os actores reais falarem em inglês, e depois, por cima, os checo, ou outra coisa qualquer. Ainda dá para perceber, mas torna-se demasiado estranho para ver mesmo como filme.
Por isso mesmo, faço uma passagem, nuns 10 minutos, pelos muitos mais do filme. Pareceu-me engraçado, com uma certa ironia e sentido humano em todo o engodo. Gostei particularmente do genérico final. Porquê? Pela música. Num tom muito calmo, com uma voz e estilo quase irreconhecível e brilhantemente agradável e adequado ao filme, o cantautor Bryan Adams aparece com duas belas canções. Tal como Man on the Moon, dos REM, sobre o filme homónimo dedicado ao surpreendente Andy Kaufman.
As personagens de ambos os filmes, pensando bem, até tem um ou outro ponto em comum: viverem à margem da maior parte dos humanos e podem ser consideradas estranhamente diferentes.
Anita Ekberg
Posto isto, perguntas-me, serEmot do futuro, o que fizeste mais tu?
Ainda espreitei outro filme que queria ver, La Dolce Vita (de Fellini, 1960). Mais uns 10/15 minutos de passagem pelos mais de 160 minutos de filme que, há de dizê-lo, parecem apetecíveis. A cena da fonte é, de facto, muito bem conseguida. Marcello Mastroianni está estupendo no filme e a senhora sueca a passar por norte-americana mamalhuda, Anita Ekberg, não lhe fica atrás, pelo menos no peito…
E mais… ui. Ai vem a parte da liberdade, da loucura, insanidade e muito suor.
Coloquei no Winamp a minha nova descoberta dos Orson, No Tomorrow. Sempre aos saltos e a cantar ocasionalmente, assim senti, vibrei e me diverti à grande com a mesma música a tocar umas 15 vezes.
As partes preferidas são simples:
“Just look at me, silly me, I am happy as I can be, I got a girl who thinks I rock / and tomorrow there’s no school, so let’s drink some more Red Bull, so I get home to about six o’clock.”
I see your twinkle in your eye, You shake you ass and I just die, let’s check our coats, and move out to the flour… oh… oh... oh… When I need to easy, tomorrow doesn’t matter, turn that music on…
As últimas duas vezes foi à luz das velas… na televisão continua a dar o filme de Marilyn Monroe. Continua encantadora, no filme. Ainda passei os olhos por uma série (mais uma de Aaron Spelling – recentemente falecido), passada na praia sobre uma família de três jovens órfãos criados pelas tia e respectivos amigos - Summerland.
A minha noite foi assim, desde as 00h, já são 4h, está na hora do vale dos lençóis. Até sempre e que a deusa da noite te acompanhe com água limpa e cristalina a refrescar os lábios e a boca.
quinta-feira, agosto 10, 2006
visões nocturnas
Marilyn & Scarlett. Estou a ver um filme com Marilyn Monroe, o segundo da noite. O primeiro na :2 o segundo na RTP1. Ao olhar para ela, na sua beleza, o cabelo louro, o aspecto apetecível numa beleza peculiar e pouco magricelas… só me consigo lembrar nas semelhanças com Scarlett Johansson, até no fascínio que tenho por ambas, e no fascínio que Hollywood e uma boa parte de público parece ter pelas duas. Coincidências ou talvez não. Felizmente o tipo de papéis que Scarlett tem desempenhado são bem diferentes dos de Marilyn, também um sinal dos tempos e dos filmes, assim como o papel de jovens e belas actrizes.