Para quem quer descobrir e sentir. Quem quer conhecer outras formas de vida e de pensamento, melhor ou pior.
Quem = serEmot futuro.
O que interessa?
Tensões na mente de serEmot
sábado, abril 28, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
ponto de paragem ou viragem
Dor que passas pesadamente
brutalmente e ruidosamente
Obrigado por fazeres parar a rotina
indicares o caminho para o meu olhar
mostrares-me o meu mundo passar
me deixares, finalmente, ir para a caminha, sem orar...
Quem dói, sempre alcança
Existem dias em que chegamos a casa com dor de cabeça que nos esgota por completo. Só queremos dormir, mas não consigo. Só penso em descansar, mas estou irrequieto em pensamentos. Levanto-me. Vou à casa de banho. Atiro água fresca à cara, levanto a cabeça e.... pela primeira vez nuns dois anos, olho-me ao espelho. Olho-me, verdadeiramente, olhos nos olhos, sem hipótese de fuga, sem filtros nem indiferença, ao espelho. Estou mais velho, mas o mesmo. Os olhos estão cansados, talvez por ter sido um dia de trabalho complicado, mas são os mesmos. Não consigo tirar os olhos do espelho, de me olhar com atenção. Reparo nas rugas, na barba que poderia estar mais bem feita, e no que me vai pela alma... Passam-se 10 minutos.
Há alguns anos pensaria que poderia ser um ponto de viragem, que algo poderia mudar a partir dali. Hoje é apenas um momento mais lúcido, uma paragem no tempo para olhar... para mim. 26 anos e 18 dias depois.
PS: this one goes out to me, in the future. o meu pai fez ontem, dia 25 de Abril, 49 anos. parabéns pai. infelizmente foi um feriado de exploração, para mim.
brutalmente e ruidosamente
Obrigado por fazeres parar a rotina
indicares o caminho para o meu olhar
mostrares-me o meu mundo passar
me deixares, finalmente, ir para a caminha, sem orar...
Quem dói, sempre alcança
Existem dias em que chegamos a casa com dor de cabeça que nos esgota por completo. Só queremos dormir, mas não consigo. Só penso em descansar, mas estou irrequieto em pensamentos. Levanto-me. Vou à casa de banho. Atiro água fresca à cara, levanto a cabeça e.... pela primeira vez nuns dois anos, olho-me ao espelho. Olho-me, verdadeiramente, olhos nos olhos, sem hipótese de fuga, sem filtros nem indiferença, ao espelho. Estou mais velho, mas o mesmo. Os olhos estão cansados, talvez por ter sido um dia de trabalho complicado, mas são os mesmos. Não consigo tirar os olhos do espelho, de me olhar com atenção. Reparo nas rugas, na barba que poderia estar mais bem feita, e no que me vai pela alma... Passam-se 10 minutos.
Há alguns anos pensaria que poderia ser um ponto de viragem, que algo poderia mudar a partir dali. Hoje é apenas um momento mais lúcido, uma paragem no tempo para olhar... para mim. 26 anos e 18 dias depois.
PS: this one goes out to me, in the future. o meu pai fez ontem, dia 25 de Abril, 49 anos. parabéns pai. infelizmente foi um feriado de exploração, para mim.
terça-feira, abril 17, 2007
o pormenor
Tenho tantas canetas, lápis e afins, que três porta-canetas bem grandes (não sei qual o nome destas espécies de copos para guardar este material) estão a rebentar pelas costuras.
Só há um senão. Cada vez menos escrevo com canetas e faço-o mais ao computador.
Só há um senão. Cada vez menos escrevo com canetas e faço-o mais ao computador.
sexta-feira, abril 13, 2007
quinta-feira, abril 12, 2007
magia na flor da idade
Na flor (murcha) da idade, aqui estou eu. Oficialmente tenho 26, o 25 morreu. Que interessa?
Ao ver um filme mágico esta manhã, não pude deixar de fazer uma analogia com a minha experiência de infância, em que cresci rodeado de um bosque que, muitas manhãs, tardes e noites era mágico.
Quando é que a magia deixa de existir na nossa vida? Quando deixamos de correr desvairadamente à noite, enquanto atravessamos um bosque escuro, com medo de criaturas que sentimos que existem ali.
Ao ver um filme mágico esta manhã, não pude deixar de fazer uma analogia com a minha experiência de infância, em que cresci rodeado de um bosque que, muitas manhãs, tardes e noites era mágico.
Quando é que a magia deixa de existir na nossa vida? Quando deixamos de correr desvairadamente à noite, enquanto atravessamos um bosque escuro, com medo de criaturas que sentimos que existem ali.
domingo, abril 08, 2007
25 primaveras, quase 26
Aqui estou eu de novo, ainda com 25 anos. Tenho 25 anos. 25. Anos. Mas daqui a pouco essa idade foi-se para sempre. Parece que nem a saboriei. Não a gozei. Foi um ano perdido? Em parte.
Como ultimamente tenho sempre dito que tenho 26 anos, é como se já tivesse mesmo. Amanhã, dia especial, será muito ocupado com trabalho e preocupações. É pena porque sempre me lembro de ter tempo para estar introspectivo no meu dia de anos. Talvez seja para melhor ter muito para fazer e pouco (tempo) para pensar.
Waiting on the world to change
Como ultimamente tenho sempre dito que tenho 26 anos, é como se já tivesse mesmo. Amanhã, dia especial, será muito ocupado com trabalho e preocupações. É pena porque sempre me lembro de ter tempo para estar introspectivo no meu dia de anos. Talvez seja para melhor ter muito para fazer e pouco (tempo) para pensar.
Waiting on the world to change
sábado, abril 07, 2007
26 primaveras
Há várias semanas que, sempre que me perguntam que idade é que tenho, a minha resposta imediata é: 26 anos. Na verdade, faço essa idade na próxima segunda-feira, pelas 18h25, de dia 9 de Abril. O que me leva a dizer essa idade é que desde há algum tempo que a mente pessimista emotense tem-se vindo a tentar habituar aos 26 e, inconscientemente, sempre que me perguntam, sai logo os 26 que ainda estão para vir.
Curiosamente, fui "obrigado" a fazer a festa da família dos meus 26 anos hoje, dois dias antes do dia de aniversário. O que demonstra uma clara tendência de antecipação. Será que algo vai mudar a partir de segunda-feira? Não sei. Muito provavelmente não, mas a esperança existe e custa, uns dolorosos, 750 euros.
Curiosamente, fui "obrigado" a fazer a festa da família dos meus 26 anos hoje, dois dias antes do dia de aniversário. O que demonstra uma clara tendência de antecipação. Será que algo vai mudar a partir de segunda-feira? Não sei. Muito provavelmente não, mas a esperança existe e custa, uns dolorosos, 750 euros.
quinta-feira, abril 05, 2007
segunda-feira, abril 02, 2007
parideiro de ideias
Sou mero parideiro de ideias ambulante.
Iludido pelas estrelas e violado nas travessas.
Sigo o meu alento, de momento em momento.
Até quando. Até quando.
Até quando o silêncio.
A ausência e tristeza e frieza. O ninho de cobras.
Nada mais atravessa a realidade,
a esperança ainda respira de ilusão.
Expectante pela mudança.
Avisado quanto à impotência.
MATA! ESFOLA! E SÊ ESFOLADO VIVO!
Vive! Respira e sente a vibração.
O momento e a transpiração.
O mérito e o valor da criação, sem desilusão.
Fui para o campo para me inspirar. Saí de lá sem terra nem ar.
Vim para a cidade para trabalhar. Saí de lá sem amor para dar.
Vou para a noite para sonhar. Vou para lá para amar e dar.
Morri na noite e na ilusão dos sonhos.
Não volto tão cedo ao vosso mundo.
Iludido pelas estrelas e violado nas travessas.
Sigo o meu alento, de momento em momento.
Até quando. Até quando.
Até quando o silêncio.
A ausência e tristeza e frieza. O ninho de cobras.
Nada mais atravessa a realidade,
a esperança ainda respira de ilusão.
Expectante pela mudança.
Avisado quanto à impotência.
MATA! ESFOLA! E SÊ ESFOLADO VIVO!
Vive! Respira e sente a vibração.
O momento e a transpiração.
O mérito e o valor da criação, sem desilusão.
Fui para o campo para me inspirar. Saí de lá sem terra nem ar.
Vim para a cidade para trabalhar. Saí de lá sem amor para dar.
Vou para a noite para sonhar. Vou para lá para amar e dar.
Morri na noite e na ilusão dos sonhos.
Não volto tão cedo ao vosso mundo.
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