segunda-feira, abril 02, 2007

parideiro de ideias

Sou mero parideiro de ideias ambulante.
Iludido pelas estrelas e violado nas travessas.
Sigo o meu alento, de momento em momento.
Até quando. Até quando.
Até quando o silêncio.
A ausência e tristeza e frieza. O ninho de cobras.
Nada mais atravessa a realidade,
a esperança ainda respira de ilusão.
Expectante pela mudança.
Avisado quanto à impotência.
MATA! ESFOLA! E SÊ ESFOLADO VIVO!
Vive! Respira e sente a vibração.
O momento e a transpiração.
O mérito e o valor da criação, sem desilusão.
Fui para o campo para me inspirar. Saí de lá sem terra nem ar.
Vim para a cidade para trabalhar. Saí de lá sem amor para dar.
Vou para a noite para sonhar. Vou para lá para amar e dar.
Morri na noite e na ilusão dos sonhos.
Não volto tão cedo ao vosso mundo.