quarta-feira, maio 28, 2008

o corpo é que paga... por isso há que massajá-lo


O corpo é composto por toda uma complexidade incrível. Quando não temos problemas de saúde, somos novos e embrulhados na rotina de um trabalho e de uma vida temos a tendência de ligar pouco ao corpo na sua essência.
Uma longa e bela massagem serve, por isso mesmo, para relaxar completamente e nos voltar a colocar em contacto com o nosso corpo, dos dedos dos pés, passando pelos gémeos, coxas, dedos, mãos, braços, barriga, costas (de um ponta à outra, ombros...). O mais curioso numa massagem por um profissional é que existem uma espécie de regras implícitas que não nos são explicadas.
Entramos numa sala com luz de intensidade reduzida, com uma mesa, música ambiente e decoração a condizer com o ambiente zen. Dizem para nos despirmos completamente e colocarmos roupa interior fornecida por eles (uma cueca descartável muito fina) e saem da sala. Depois de nos colocarmos em cima da mesa naqueles trajes e com umas toalhas por cima, a massagista entra e inicia a massagem. É mais de uma hora de muitos movimentos para libertar toda a tensão em cada um dos nossos músculos e articulações. Brilhante e relaxante! A regra é ficar quieto e deixar-nos ir... naquele momento. Olhos abertos ou olhos fechados? Não faço ideia, só sei que a massagem vai pedindo aos olhos que se fechem e gozem o momento.
Depois a massagista sai e toca a limpar do óleo que percorreu o nosso corpo e vestir. Ainda há tempo para beber um cházinho oferecido, sem açucar e que amantes de açucar como eu não conseguem acabar de beber - curiosamente o chá de gengibre colocou a voz muito grave, de forma estranhamente agradável!


Ter alguém a mexer no nosso corpo é estranho, mas ao mesmo tempo natural. Estamos expostos e, por isso, existe uma preocupação em manter a privacidade, o distanciamento e o ambiente seguro para que consigamos relaxar completamente. É uma bela experiência!

sexta-feira, maio 16, 2008

warum?

Porque é que os pais, em qualquer país do mundo (ou pelo menos em todos aqueles que eu conheço) têm a tendência de chamar os filhos pelo nome completo quando estão zangados com eles?????

incomensuravelmente*

Quando eu for grande e for pai de um ou mesmo dois filhos, quero levá-los para a tasca mais próxima, de preferência sob a forma de uma associação recreativa que de desportiva não tem nada e que fique mesmo no centro da cidade, com muitos prédios à volta, por cima e dos lados. Logo de pequeninos, quando eles tiverem uns 4 ou 5 anos, quero ir passear com eles à bela associação todas as sextas e sábados bem depois das 22h e 23h. Com uma cerveja na mão e em plena entrada da associação, porque cá fora é que se está bem, quero poder incitar os putos a jogar à bola em plena noite, dando urros de alegria quando acertam no esférico, e gritos de riso quando conseguem acertar numa janela. O segredo está no barulho. Quando eles não querem, quero poder insistir e ralhar com eles, enquanto bebo a 8.ª cerveja da noite.

É com isto que sonho todas as noites, quero ser este homem.

Quem sabe um dia, um dos putos não se torna o Cristiano Ronaldo e eu possa compensar com muito dinheiro todos os vizinhos que incomodei com a minha estupidez bronca e incomensuravelmente cretina e parva.

Resta-me dormir, ou pelo menos tentar, e sonhar, ou pelo menos tentar, em ser um senhor assim.




* PS: acho que há manifesta falta de tacos de beisebol (pelos vistos em português escreve-se assim) em Portugal! Há pessoas que têm atitudes, seja comandando apenas os seus corpos ou um carro, que revelam clara impunidade no dia-a-dia. Se todo o português, mesmo o pacífico, tivesse um taco de beisebol no carro ou em casa e o usasse, uma vez por outra, num destes indivíduos cretinos talvez esses mesmos sujeitos pensassem duas vezes antes de serem exteriorizarem toda a sua parvoíce. Pelo menos iria passar-lhe pela cabeça:
"Bem, se o semáforo fica vermelho e este gajo tem um taco no carro, estou f*did*!!!"

incomensuravelmente*

Quando eu for grande e for pai de um ou mesmo dois filhos, quero levá-los para a tasca mais próxima, de preferência sob a forma de uma associação recreativa que de desportiva não tem nada e que fique mesmo no centro da cidade, com muitos prédios à volta, por cima e dos lados. Logo de pequeninos, quando eles tiverem uns 4 ou 5 anos, quero ir passear com eles à bela associação todas as sextas e sábados bem depois das 22h e 23h. Com uma cerveja na mão e em plena entrada da associação, porque cá fora é que se está bem, quero poder incitar os putos a jogar à bola em plena noite, dando urros de alegria quando acertam no esférico, e gritos de riso quando conseguem acertar numa janela. O segredo está no barulho. Quando eles não querem, quero poder insistir e ralhar com eles, enquanto bebo a 8.ª cerveja da noite.

É com isto que sonho todas as noites, quero ser este homem.

Quem sabe um dia, um dos putos não se torna o Cristiano Ronaldo e eu possa compensar com muito dinheiro todos os vizinhos que incomodei com a minha estupidez bronca e incomensuravelmente cretina e parva.

Resta-me dormir, ou pelo menos tentar, e sonhar, ou pelo menos tentar, em ser um senhor assim.




* PS: acho que há manifesta falta de tacos de beisebol (pelos vistos em português escreve-se assim) em Portugal! Há pessoas que têm atitudes, seja comandando apenas os seus corpos ou um carro, que revelam clara impunidade no dia-a-dia. Se todo o português, mesmo o pacífico, tivesse um taco de beisebol no carro ou em casa e o usasse, uma vez por outra, num destes indivíduos cretinos talvez esses mesmos sujeitos pensassem duas vezes antes de serem exteriorizarem toda a sua parvoíce. Pelo menos iria passar-lhe pela cabeça:
"Bem, se o semáforo fica vermelho e este gajo tem um taco no carro, estou f*did*!!!"

quarta-feira, maio 14, 2008

massa dorida

Há dias em que o cansaço parece invadir cada pequeno grão de massa cinzenta do cérebro. Hoje é um deles!
O excesso de trabalho tem destas coisas. Só é pena quando estamos a ser explorados.

sábado, maio 10, 2008

olha para mim

Já há algum tempo que não falava contigo. Se calhar porque as semanas passaram e até não se tem estado nada mal. O tempo passa a cavalgar, mesmo a galope, é certo, mas não têm havido chatices de maior. Respira-se bem. A certeza é que nunca nada está a 100% por muito tempo, especialmente quando se convive com pessoas. Especialmente quando se convive muito tempo com poucas pessoas. É um pouco o efeito do livro 1984, de George Orwell, estar fechado num sítio com os mesmos indíviduos torna as vivências mais à flor da pele. Mais cedo ou mais tarde vêem os bateres do coração mais rápidos. As pessoas, aquelas que não nós, trazem-nos alegria e euforia, mas também nos trazem stress e tristeza. Claro que nós temos sempre a nossa quota parte, seja na alegria seja na desilusão. És assim, como eu. Vives assim, como tu.
Somos assim, como nós. Respira fundo.

terça-feira, maio 06, 2008

domingo, maio 04, 2008

saber dar

Se não fossem as mulheres não existiria cerca de 87% da solidariedade que existe, actualmente, no mundo.
Exemplo disso é a iniciativa do Banco Alimentar Contra a Fome, liderado há seis anos por Isabel Jonet. Ontem e hoje ao passar-se por um hipermercado ou supermercado era fácil encontrar várias mulheres a comprarem coisas apenas e só para o Banco Alimentar, colocando num saco dado à entrada. Curiosamente nos voluntários do Banco Alimentar já se vê mais rapazes ou homens.