sexta-feira, março 31, 2006

deprimente e ajustada :: world wide suicide

I felt the earth on Monday
It moved beneath my feet
In the form of a morning paper
Laid out for me to see
Saw his face in a color picture
I recognized the name
Could not stop staring at the
Face I'd never see again

It's a shame to awake in a world of pain
What does it mean when
the war is taking over?
It's the same every day
I heard my name
Why can't they say that
The world be left to hold her

The whole world
World over
It's World Wide Suicide

The whole world
World over
It's World Wide Suicide

Medals on a wooden mantle
Next to a handsome face
That the President took for granted
Writing checks that others pay
And in all the madness
Thought become numb and naive
So much to talk about
And nothing for us to say

It's the same every day
And the wave won't break
Tell you to pray while
the devil's on his shoulder
Laying claims to the tainted soldier said
I'm not a quitting
The truth's already out there

The whole world
World over
It's World Wide Suicide

The whole world
World over
It's World Wide Suicide

Looking in the eyes of the fallen
You've got to know there's another
Another
Another
Another
Another

waaaaayyyyyyyyyyy

It's a shame to awake in a world of pain
What does it mean when
the war is taking over
It's the same every day
And the wave won't break
Tell you to pray while
the devil's on his shoulder

The whole world
World over
It's World Wide Suicide

The whole world
World over
It's World Wide Suicide

The whole world
World over
It's World Wide Suicide

The whole world
World over
It's World Wide Suiciiiiiiiiiide
Pearl JAM

quarta-feira, março 29, 2006

tempo

O tempo passa a correr.
Hoje e amanhã. Depois de amanhã já é hoje. Estou à espera do nunca e a esgotar os momentos da minha vida.

vibration

When you’re feeling down, spread de suicide vibration.
Noone knows what I’m talking about
Creation, despair, content fixation.
I’m just going explode for a new vibration
New trends tend to spike up the world

think better

In a dim corner of my room for longer than my fance
thinks
in The Ballad of readind Gaol and Other Poems, de Oscar Wilde

segunda-feira, março 27, 2006

uma viagem

19 de Março – Dia do Pai – Domingo

17h42. Uma viagem. Mais uma. Regresso à cidade de trabalho. No 1.º andar do autocarro em que sigo a vista é privilegiada. A perspectiva do mundo é diferente. O lugar da frente, com olhar alargado está disponível. Já lá vão uns anos que não vou aqui. Decido experimentar novamente. Neste canto superior do autocarro sentimo-nos tão pequenos, somos remetidos de uma forma mais crua para a nossa pequenez. Um pequeno objecto transportado por este transporte tão grande ao pé de nós. Sentimos verdadeiramente a velocidade, os locais pelos quais passamos, todos os movimentos e aproximações de objectos desta parte da frente do autocarro… a primeira.
Somos os espectadores desta viagem e percebemos como é óbvia a nossa condição submissa. Não consigo deixar de fazer a analogia com a vida, a minha vida. Os trabalhos de responsabilidade quando se tornam rotineiros e não há uma paixão subjacente a eles, parece que com o hábito se fazem sozinhos. Quantas vezes não cheguei a casa sem me aperceber do que tinha sido feito, no que iria ver feito por mim no dia seguinte… muitos. Desligamos algo dentro de nós quando isso começa a acontecer. Neste canto sinto o paradoxo de protecção e vulnerabilidade. De um momento para o outro tudo pode mudar… é a fragilidade da vida.

domingo, março 26, 2006

espelho meu, espelho meu. sabes para que caminho se dirige a minha felicidade?

quarta-feira, março 22, 2006

my dream world

o mundo dos sonhos é tão fascinante quanto estranho e sem sentido óbvio. Nas últimas três noites tenho sonhado intensamente. Durmo mais horas para sonhar... quero continuar os filmes bizarros que a minha mente cria inconscientemente. De domingo para segunda dormi cerca de 12 horas, e mesmo assim tive de interromper um sonho elaborado que misturava num mundo de aliegenas pessoas que eu conheço com personagens de séries de televisão, num mundo hibrido de autocarros fantasmas, medos contínuos e surpresas inesperadas. Possuia desafios e heroísmos ligeiros, entre outros pormenores que a mente foi apagando. Existe algo de extremamente retemperador nos sonhos. Por incrivel que pareça, no desencanto actual, encontro vida e entusiasmo nos sonhos, mesmo que não me lembre bem deles. Sei que os tive, que foram intensos, que me levaram por aventuras bizarras e... isso... faz sentir-me bem. Sinto que, de alguma forma, vivi mais com aqueles sonhos. Sou parte integrante de mim mesmo, da minha mente. Sei que não tenho muito, mas conto com os mistérios da minha mente e, isso, reconforta-me, um pouco.

Vou sonhar...


sexta-feira, março 17, 2006

sonhos. Hoje sonhei tanto. Estive dentro de um enredo estranho e impressionante...

olhares

Lembras-te dos olhares trocados, mais do que uma vez. A rotina do olhar, a certeza da cumplicidade. Tudo tinha encanto no jogo do olhar, ainda preocupado e puro. Procurando nunca exagerar. Passavas sempre naquela rua e lá estava sempre eu atento, sem ser em demasia. Era a parte boa do dia. O que é feito de ti agora, loura, ponto alto de alguns dos meus dias...

sábado, março 11, 2006

rainy days

Existem dias em que não chove. O tempo até está alegre e solarengo e parece convidar a passear-se. Até estamos com o dia livre, algo pouco comum. De qualquer forma, sentimo-nos perdidos. A desilusão tem dessas coisas. Uma sucessão de atitudes deprimem-nos, um acontecimento por telefone ajuda a aborrecer mais.


Paramos. Ficamos pensativos sem pensar propriamente em nada... em silêncio. A olhar para algo que numa outra situação seria apenas e só secante. Agora sentimos que poderiamos ficar a olhar para o vazio durante horas.
Apetece desistir. Dizemos para a nossa mente: DESISTO.
Não sabemos bem para onde ir, nem bem o que fazer a seguir. Tomei uma opção, ir dar uma volta sozinho pelo centro do comércio obcecado a que deram o nome de um explorador que é considerado o descobridor da América. No meio de milhares de desconhecidos, milhares de produtos, dos quais não comprei nenhum a desistência conformou-se e passou ligeiramente.

Vou para casa. Adeus.

domingo, março 05, 2006

musa



A minha nova musa... no Marquês de Pombal.

e o meu campo de futebol...

[Um dos meus sonhos de infância era ter um campo de futebol em casa. Pelos vistos, Robbie Williams também o tinha...]

Robbie Williams quer campo de futebol em casa
O cantor britânico Robbie Williams comprou uma segunda casa em Los Angeles com o objectivo de ter um jardim suficientemente grande para um campo de futebol.

sábado à noite

3h29. Era tarde. Ele tinha grande relutância em deitar-se. Tinha acabado de assistir a um concerto inspirador na tv. Sentia-se bem pelo concerto, mal por achar que tinha muita criatividade e ideias para partilhar, mas não havia modo de sair de uma redoma limitadora que o perturbaria para o resto dos seus dias.

Exactamente 21 dias depois
Ele suicidou-se da forma mais fácil e original que encontrou: entrou num programa de tv, em directo e... premiu o gatilho. A despedida. Boa noite, e boa sorte.

sexta-feira, março 03, 2006

os montes de beverly



[A lembrar os tempos da série Beverly Hills 90210...]

Where I come from isn't all that great
My automobile is a piece of crap
My fashion sense is a little whack
And my friends are just as screwy as me

I didn't go to boarding schools
Preppie girls never looked at me
Why should they?
I ain't nobody
Got nothing in my pocket

Beverly Hills
That's where I want to be
Livin' in Beverly Hills
Beverly Hills
Rolling like a celebrity
Livin' in Beverly Hills

Look at all those movie stars
They're all so beautiful and clean
When the housemaids scrub the floors
They get the spaces in between

I wanna live a life like that
I wanna be just like a king
Take my picture by the pool
'cause I'm the next big thing

Beverly Hills
That's where I want to be
Livin' in Beverly Hills
Beverly Hills
Rolling like a celebrity
Livin' in Beverly Hills

The truth is I don't stand a chance
It's something that you're born into
And I just don't belong

No I don't
I'm just a no-class beat down fool
And I will always be that way
I might as well enjoy my life
And watch the stars play

Beverly Hills
That's where I want to be
Livin' in Beverly Hills
Beverly Hills
Rolling like a celebrity
Livin' in Beverly Hills

Beverly Hills, Weeeeeezer

quarta-feira, março 01, 2006

the end of a time

Terminou o Carnaval e é curioso como me passou completamente ao lado. Actualmente, para sentir, verdadeiramente que era Carnaval, sem contar com as imagens do telejornal, só mesmo se algum miúdo entusiasmado me atirar com um balão de água. A verdade é que nenhum miúdo entusiasmado me atirou nada.

O excesso de trabalho, nomeadamente domingo e terça, a falta de amigos que liguem muito ao Carnaval, a falta de vontade de ir "curtir" a época, fazem com que as máscaras e brincadeiras mais atrevidas já não façam muito sentido para mim, pelo menos agora. Mas desde há uns 4 anos que é assim.

Já lá vai o tempo em que me mascarava, nem sempre de forma muito óbvia, e ia para as festas, em plenas Caldas da Rainha, na Columbófila, essencialmente, aproveitar bem a noite toda. Dançar, provocar, brincar, exagerar, sempre mascarado e com os amigos dos costume. Umas vezes mais outras vezes menos. Tenho saudades desses tempos. "We we're young, wild and free". O Carnaval, para mim, era isso mesmo, ir com os amigos, mascarados, curtir a noite à nossa maneira, com algumas brincadeiras malucas pelas ruas das Caldas. A fazer porcarias com caixotes de lixo. Atirar uns balões de água inocentes, ou nem por isso. A provocar algum amigo mais bêbedo, que andava a "atirar-se" a raparigas com o namorado ao lado.

Também se via, partes dos desfiles no Brasil, com as brasileiras semi-nuas, ou nuas mesmo, e comparávamos com os desfiles portugueses.

Recordo-me que, quando era mais novo, o cerne do Carnaval era mesmo as brincadeiras arriscadas, durante o dia, por toda a cidade. Na altura, todos se concentravam na Rua das Montras, para fazer os estragos habituais, apesar de existirem muitos que passavam das marcas, abrindo portas de carros, provocando às vezes bulhas perigosas. Era engraçada andar no meio disso, com amigos, de bisnaga em punho, sempre alerta para não ser apanhado, com algum receio de ir para o meio dos rufias mais velhos e agressivos. Por casa também se "fazia", não só pelas máscaras, mas pelos balões que atirava à minha irmã mais nova, Rita, à minha mãe e pai. A bisnaga era presença obrigatória, ao ponto das autoridades residentes a confiscarem das minhas mãos. A artilharia completa, que raramente tive e utilizei, incluia ainda as bombinhas de mau cheiro, os estalinhos (mais frequentes), entre outros.

É o Carnaval. Foi o Carnaval. Ninguém leva a mal.