Aqui fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito
de morte, tais como foram testemunhados por Bronnie Ware, uma enfermeira
australiana.
Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas
convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. «Este é o
arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua
vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos
ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».
Quem me dera não ter trabalhado tanto. «Este era um arrependimento comum
em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos
e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas
as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua
existência nos ‘meandros’ do trabalho».
Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos. «Muitas
pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as
outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência
medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».
Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos. «Muitas
vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos
quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…)
Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às
amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos
amigos quando estavam às portas da morte».
Quem me dera ter-me permitido ser feliz. «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha.
Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da
mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem
felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve
ser».
via Sol