A sugestão da Lua motivou a minha procura do novo albúm dos Divine Comedy: "Absent Friends". Boa surpresa e sugestão automática minha. Está muito agradável. Já o ouvi todo online neste link http://www.parlophone.thedevelopmentline.co.uk/divineComedy/.
Graças ao meu primo André - designer gráfico soberbo - passei a conhecer os Divine Comedy... dá ares de outros tempos, mas isso é agradavelmente bom. A voz Neil Hannon faz lembrar aquelas vozes graves e fortes que preenchem todo o ar... como a do Sinatra, por exemplo. Recentemente também ouvi um sr. que tem um albúm chamado "The Voice" que me surpreendeu pela positiva. A música não pára... está sempre em evolução.
A ouvir agora: Ornatos Violeta... Dia Mau. Este (dia) está a começar mal... já devia estar a dormir! Amanhã tenho de estar a levantar perto das 7h!! Vou andar a bater em tudo que é obstáculo não identificado no quarto a essa hora (ou seja, tudo o que aparece por perto). AHHH.
Vou sonhar com frigoríficos falantes... não sei... apetece-me! Lembro-me de uma composição que fiz aí na terceira classe sobre o estado de espírito de um frigorífico falante... a vida é boa para todos [porque é que se costuma dizer "A vida está dificil para todos" ou "A vida é má para todos"? A vida é boa e má! La la La.
Fui. (dormir)
Que pouca vontade... apesar do sono. Pronto, pronto... tou a ir. Ai jasux... como vai ser amanhã.
Para quem quer descobrir e sentir. Quem quer conhecer outras formas de vida e de pensamento, melhor ou pior.
Quem = serEmot futuro.
O que interessa?
Tensões na mente de serEmot
sexta-feira, março 26, 2004
quarta-feira, março 24, 2004
José Saramago e Carlos Vaz Marques
Que delícia de fim de tarde desta quarta-feira. José Saramago, num discurso menos comunista do que eu previa fala do seu novo romance - que parece bastante apelativo - e claro, do terrorismo e sociedade actual. A perspectiva deste homem é fascinante. Perguntas sucessivas demonstram o pensamento intrigante do prémio Nobel português. Um homem que acha que com a idade ficou com mais dúvidas... normal diria eu... pelo menos para mim. O facto da vida parecer mais estável do que em criança é, ao nível da dúvidas um engodo... simplesmente há a tendência para adormecermos essas dúvidas que se apilham de ano para ano.
Enfim... bela conversa entre Carlos Vaz Marques e José Saramago... dá gosto! Existe sempre aqui aquela ponta de maior contentamento por conhecer Carlos Vaz Marques... dá para imaginá-lo a questionar Saramago - no seu estilo interessado, inquieto, curioso e um pouco desajeitado -, a tentar perceber e dar-nos a perceber a pessoa e as suas opiniões mais interessantes. Tira-lhe o sumo. Gosto destas entrevistas que não são apenas perguntas feitas anteriormente e seguidas à risca. Uma resposta abre um novo leque de questões, que têm de ser feitas... têm de ser percebidas... e tem de ser imediatas, curiosas... é nisso que o jornalista da TSF é especialista, na minha opinião.
Citações de Saramago nesta entrevista:
"Não sou eu que sou pessimista é o mundo que é péssimo!"
"Eu creio que vejo o mundo como ele é... não ando há procura de falsos optimismos."
"Eu tenho tudo, desde a saúde, à saúde financeira, ao prémio Nobel... mas não me fechei em muralhas..."
"Não consigo perceber porque o mundo não é mais feliz"
"Somos enganados todos os dias, e o pior é que nos habituamos a ser enganados."
"Este livro serve para dizer que não aceito o engano, quero dizer: não nos enganem!"
"Este livro é para desossegar"
"Estou a pedir à pessoas que pensem"
"Não estou contra a democracia"
Todo este sumo bem espremido por Carlos Vaz Marques... e mais. Mas isso só daqui a um dia ou dois é que dá para voltar a ouvir no belo histórico do programa Pessoal e Transmissível - do melhor que existe na rede portuguesa. É um privilégio ter acesso a esses ficheiros de entrevistas (ou conversas de final de tarde).
A sugestão para a entrevista da TSF é a seguinte:
"José Saramago na TSF
José Saramago prometeu «uma polémica dos diabos». O Ensaio sobre a Lucidez chega esta semana às livrarias e a primeira entrevista sobre o novo romance do prémio Nobel português é esta quarta-feira, ao fim da tarde, com Carlos Vaz Marques."
Enfim... bela conversa entre Carlos Vaz Marques e José Saramago... dá gosto! Existe sempre aqui aquela ponta de maior contentamento por conhecer Carlos Vaz Marques... dá para imaginá-lo a questionar Saramago - no seu estilo interessado, inquieto, curioso e um pouco desajeitado -, a tentar perceber e dar-nos a perceber a pessoa e as suas opiniões mais interessantes. Tira-lhe o sumo. Gosto destas entrevistas que não são apenas perguntas feitas anteriormente e seguidas à risca. Uma resposta abre um novo leque de questões, que têm de ser feitas... têm de ser percebidas... e tem de ser imediatas, curiosas... é nisso que o jornalista da TSF é especialista, na minha opinião.
Citações de Saramago nesta entrevista:
"Não sou eu que sou pessimista é o mundo que é péssimo!"
"Eu creio que vejo o mundo como ele é... não ando há procura de falsos optimismos."
"Eu tenho tudo, desde a saúde, à saúde financeira, ao prémio Nobel... mas não me fechei em muralhas..."
"Não consigo perceber porque o mundo não é mais feliz"
"Somos enganados todos os dias, e o pior é que nos habituamos a ser enganados."
"Este livro serve para dizer que não aceito o engano, quero dizer: não nos enganem!"
"Este livro é para desossegar"
"Estou a pedir à pessoas que pensem"
"Não estou contra a democracia"
Todo este sumo bem espremido por Carlos Vaz Marques... e mais. Mas isso só daqui a um dia ou dois é que dá para voltar a ouvir no belo histórico do programa Pessoal e Transmissível - do melhor que existe na rede portuguesa. É um privilégio ter acesso a esses ficheiros de entrevistas (ou conversas de final de tarde).
A sugestão para a entrevista da TSF é a seguinte:
"José Saramago na TSF
José Saramago prometeu «uma polémica dos diabos». O Ensaio sobre a Lucidez chega esta semana às livrarias e a primeira entrevista sobre o novo romance do prémio Nobel português é esta quarta-feira, ao fim da tarde, com Carlos Vaz Marques."
terça-feira, março 23, 2004
A doença futebol
No domingo passado (anteontem) jogou o Benfica, à noite, com o Beira-Mar. Incrivel como a viagem de autocarro mostrou essa paixão, essa doença que é o futebol para tanta gente em Portugal. No autocarro seguiam nazarenos barulhentos - incomodativos. Em cada duas frases, uma era sobre futebol. A ânsia para saber o resultado do Benfica era sôfrega. Telefonavam para os amigos, que como é óbvio, estavam a ver o jogo, só para perguntar como estava o jogo… reclamavam com o motorista (aos berros) para pôr o «relato» (essa bela palavra portuguesa). O motorista, com bom senso, recusou porque muitos não deveriam querer ouvir essa metralhadora de palavras que é o «relato». Olho para a rua. Num café uns 20 homens olham obcecados para um televisor. Motivo: «a bola». Claro! Não podia haver outro. Os nazarenos barulhentos gritam. «Olha!!! Ali há bola!!» Mais uma boca para o motorista: «E aqui também devia haver!». Um domingo de 2004. Um domingo de futebol. Um domingo de Benfica – o Sporting até tinha perdido 4-0 (com o Rio Ave), no dia anterior, a vontade era maior.
O futebol é… muita coisa. O melhor desse jogo de domingo? O croata humilde e simpático: Tomo Sokota.
A esta hora joga o FC Porto com o Olympique Lyon - ganha o Porto por 1-0 ao intervalo. Incrivel como dá gosto ver bom futebol. Incrivel como nestas alturas sinto tanto pelo FC Porto (FC Mourinho), como pelo meu «pseudo» clube (agora é SAD).
Não falo mais de futebol.
»»»Lembras-te dos jogos na praia, iamos de bicicleta todos os dias jogávamos raquetes, futebol na areia. Aproveitávamos as ondas pronunciadas da Foz do Arelho. Viamos as preferidas a passar... falávamos com elas, sobre elas. Lembras-te das manhãs de domingo - os jogos na Columbófilia, nas Gaeiras. Tenho saudades.«««
O futebol é… muita coisa. O melhor desse jogo de domingo? O croata humilde e simpático: Tomo Sokota.
A esta hora joga o FC Porto com o Olympique Lyon - ganha o Porto por 1-0 ao intervalo. Incrivel como dá gosto ver bom futebol. Incrivel como nestas alturas sinto tanto pelo FC Porto (FC Mourinho), como pelo meu «pseudo» clube (agora é SAD).
Não falo mais de futebol.
»»»Lembras-te dos jogos na praia, iamos de bicicleta todos os dias jogávamos raquetes, futebol na areia. Aproveitávamos as ondas pronunciadas da Foz do Arelho. Viamos as preferidas a passar... falávamos com elas, sobre elas. Lembras-te das manhãs de domingo - os jogos na Columbófilia, nas Gaeiras. Tenho saudades.«««
Ainda há estrelas no céu
Um dia bonito. Normal. Uma tarde solarenga. Agradável. Um café com amigos... reminiscências. "A vida está difícil, pois é..." Uma conversa pouco proveitosa... Regressar ao carro. Uma avenida longínqua… uma LUZ intensa bem lá do alto. Uma ESTRELA com tanta magia. Energia. Fantasia. Alegria. Imensidão. Despojamento. Quero lá chegar. Sou um ser microscópico ao pé daquela estrela. Quero ir lá. Quero voar. Levar mais longe este despojamento momentâneo. Luz sob o fundo negro: significas tanto. O céu escuro de principio de noite. As árvores da avenida. As chaves. O carro. A vida humana e ocidental.
domingo, março 14, 2004
La La La La La La La La #245/AhAhAh
Quando estamos ocupados sentimo-nos úteis... de certa forma preenchidos. É díficil voltar a estar ocupado numa profissão como jornalismo depois de umas semanas parado. Os mecanismos estão logo mais enferrujados... a rapidez de procedimentos, de discernimento na simplificação fica logo um pouco afectada. Mas é bom exercitar, para melhorar e tentar voltar à facilidade anterior.
Ah... gosto de jornalismo... gosto de criatividade... escrita criativa
É bom sentir as emoções, ideias, voarem pela mente, pelo imaginário... e colocá-los no papel. Melhor ainda é viver as emoções... a inspiração é importante.
O irónico é que quando estou muito bem psicológicamente... confiante e alegre não costumo escrever (muito raro)... estranho serEmot do futuro... muito estranho (ou não). Será que daqui a uns anos também serás assim?
- suplemento Visão - Vodafone job -
Ah... gosto de jornalismo... gosto de criatividade... escrita criativa
É bom sentir as emoções, ideias, voarem pela mente, pelo imaginário... e colocá-los no papel. Melhor ainda é viver as emoções... a inspiração é importante.
O irónico é que quando estou muito bem psicológicamente... confiante e alegre não costumo escrever (muito raro)... estranho serEmot do futuro... muito estranho (ou não). Será que daqui a uns anos também serás assim?
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