sexta-feira, abril 15, 2005

spread the love vibration


No leitor de cd´s está: Josh Rouse.

A minha nova descoberta, graças à prenda dos meus primos. O album chama-se 1972.
Um nome sugestivo e que apetece.
The Smooth Sounds of Josh Rouse. São de factos sons suaves que nos balenciam o corpo perante um ritmo cadente e agradável, sem ser exuberante.
Batidas fortes mas que não perturbam as letras bem estruturadas, que facilmente ficam no ouvido e que falam dos assuntos mais comuns. A alegria, o amor. Sentimentos Sunshine (o nome de uma das músicas). Engraçado como não parece um autor típico norte-americano mas é bem enraizado nas cultura americana que o rodeia. Fruto de uma cidade pequena e pouco exuberante. Ele também é assim. O CD inclui um DVD que é o reflexo de Josh Rouse. Muito terra a terra e simples. Mais anti vedeta ainda do que David Fonseca - que pode autodenominar-se disso mas tem traços de vedeta. O album traz magia e alegria aos ouvidos e à mente.
É como ler um livro. Estamos a imaginar nas nossas esperanças e memórias locais e sensações bonitas. É um album positivo que nos eleva sob a poeira do dia a dia. Muito bem construido e puro mesmo. Faz lembrar um pouco o português Gomo pela alegria constagiante das canções. Sonoridade extraordinária que usa com facilidade e mestria vários sons que ajudam ao trabalho final. Se fica bem um bom assobio, ele aparece lá, se fica bem as palmas a acompanhar, estão também lá.
Uma boa descoberta que cativa e convence. Ficam os sons e as letras.