sábado, março 03, 2007

diário da morte ao dentista VIII

Quando existe uma dor interna a que alguns incultos denominam: dor de dentes; perco a paciência por tudo e por nada, falo pouco, só saem as palavras estritamente necessárias, e de uma forma bem mais categórica e taciturna - para não dar aso a mais conversas. Não há espaço para chatos, conversa de circunstância, incompetentes, burros, choninhas e tarados... Acabou-se o gajo simpático, transfiguro-me em alguém bem mais agressivo dentro da minha passividade desejada.

PS: Esta manhã fui ao dentista, aquele mesmo que me colocou o dente a doer. Como ainda tinha a gengiva ligeiramente inchada (o milagroso Aulin ainda não tirou tudinho), ele não me pôde por o parafuso de 2,5 cm dentro da gengiva, e a prótese do dente... oh que pena. Sinto um misto de alegria (por não sentir uma viga entrar-me pela raiz do dente a adentro) e tristeza por ser mais uma semana difícil a saber que deve culminar com essa viga a entrar-me pelo dente a dentro. Ui!